sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Diva da Semana

         Jade El Jabel


 
Ela mais parece um furacão de madeixas ruivas deslizando sobre o palco....podemos considerá-la nossa Dina ou Randal Kamel versão Made in Brasil.
Jade "El Jabel" Pereira iniciou seu caminho dentro das Artes há ainda na juventude, começando pela Música. Em 1984, foi ganhadora de um Festival de Música do Colégio onde estudava, o que a estimulou a entrar para a carreira artística, entrando para um Conservatório e, posteriormente, aulas particulares de Piano Clássico e Canto, o que perdurou por toda sua adolescência. Nessa época, começava também a escrever músicas, poesias e contos curtos.
Durante a adolescência, como era comum às meninas da idade, naquela época, fez aulas de jazz, Ginástica Rítmica, mas, àquela altura, aproximadamente aos 20 anos, ingressando na Faculdade de Letras, seu interesse foi todo tomado pela Literatura e, acostumada a relatar tudo o que via e vivia em  diários, desde a infância, começou a ler e a escrever compulsivamente, até seu encontro com a Dança do Ventre, que veio a acontecer em 1991, já na Khan El Khalili (Casa de Chá egípcia) onde foi aluna até 1994 e trabalha como bailarina até os dias de hoje.
O Sobrenome "El Jabel", foi dado por um Senhor Egípcio, amigo do proprietário da Khan El Khalili, Jorge Sabongi que viu Jade por fotos, e significa "A Montanha", uma referência da figura "forte" passada pelas fotos.

 
                                    


Durante o período de 1996 a 2002, aproximadamente, escreveu um livro, uma coletânea de contos, todos baseados em histórias reais, que foi organizado, revisado pela própria Jade e jamais foi publicado. De acordo com ela "o livro envelheceu, mas talvez um dia, seja publicado".
Este livro, apelidado de “É tudo quase verdade”, bem como toda sua produção literária foi armazenada como acervo pessoal ou descartada, até ser convidada por três diferentes revistas do ramo das artes, duas para as quais escreve até hoje, Revista “Das Arábias” (www.dasarabeas.com.br) e para a Revista “Bailar” online (www.bailaronline.com.br)
Em 1998, por indicação de uma amiga, Jade conheceu um "Novo Mundo chamado Áudio". Uma paixão novinha em folha, que, mais tarde, em 2000 passou a ser mais uma profissão. Jade trabalhou como Engenheira de Masterização de 2000 a 2007, tendo, nesse período, em contato com vários artistas de renome, ampliado seu conhecimento sobre música. Através destes contatos, freqüentou estúdios, ensaios e shows de grandes nomes da música brasileira.


Em 2001, inspirada pela visão da obra, "Danae" (de Gustave Klimt) começa um caminho auto didata pelas Artes Plásticas. Hoje, alguns anos e poucas aulas práticas depois, tem um conjunto de, aproximadamente, 40 Obras, entre desenhos, telas a óleo e telas feitas com técnica mista (do início de sua produção, onde podem ser encontrados os mais variados materiais, até esmalte para unhas e maquiagem). Em viagem a trabalho a Paris, conheceu o Louvre e, diante da “Vênus” pela primeira vez, diz “É isso!” e, em março de 2010 começa a esculpir - terracota. Três de suas peças fazem parte da exposição “Querida Anima,” na Livraria Cultura do Shopping Bourbon em São Paulo, em novembro de 2010.





Quando iniciou seus estudos na Dança do Ventre, fez também aulas de ballet clássico e moderno, por orientação de sua então professora, Layla, e aulas de língua árabe para, em contato mais profundo com a música, poder aprimorara sua interpretação ao dançar.

Em São Paulo, além das diversas casas que já se apresentou, neste momento, apresenta-se em São Paulo, mensalmente, com Banda Árabe no Alibabar (www.alibabar.com.br) com Jihad Ismaili e Banda (duas franquias em regiões diferentes de São Paulo) e Maeva (www.maevva.com.br ) com Tony Mouzayek e Banda. Participa anualmente do FIEL (Festival Internacional das Escolas Luxor) ao lado de grandes nomes da Dança do Ventre Internacional (www.luxordancadoventre.com.br), além da Khan El Khalili – Casa de Chá Egípcia (www.khanelkhalili.com.br).

Em 2005 foi para o Cairo, onde passou um mês em "incursão antropológica" de acordo com ela, onde fez também cursos de especialização, sendo elogiada (como aluna e bailarina) por grandes nomes da Dança do Ventre no Egito e no Mundo. Em 2006, voltou ao Cairo e fez uma “imersão em Língua e Cultura Árabe”, tendo vivido por algumas semanas junto a uma família egípcia, fazendo duas horas de aula por dia, além de, novamente, participar do “Winter´s Masters Festival”, organizado por Haqia Hassan. Neste Festival, além de aulas com Grandes Mestres da Dança do Ventre, apresentou-se na Festa de Encerramento do Evento, a convite da própria Haqia.



No ano de 2007, Tony Mouzayek produziu o DVD didático: “Jade El Jabel - Interpretando Oum Kalsoun”, (Cantora, Diva e musa inspiradora de muitas bailarinas) e também produziu seu primeiro espetáculo: “Faces do Oriente”, com grande sucesso. Ainda em 2007, começa a tomar corpo, espontaneamente, sua Companhia de Dança, mais tarde batizada de “Dumuaini”, sediada em 2009 na Vila Mariana, onde também ministra aulas para grupos amadores e profissionais, aulas particulares, grupos de estudo, orientação para professoras e ensaios para as apresentações da Companhia. Nos anos seguintes, produziu outros quatro espetáculos (todos lotados até o último ingresso!), “Celebração” em 2008 e “Projeto Lua Nova” Edições I, II e III, em 2009 e 2010 com participação de grandes nomes da Dança e Música Árabe no Brasil. Voltou ao Cairo anualmente, sendo, a cada ano mais reconhecida no Mercado Internacional, deu aulas e realizou Shows em diversos países como Alemanha, França, Bélgica, Holanda e Egito, nos anos de 2006 a 2010.

Em 2009, em Paris, a convite da cineasta brasileira Poliana Moura, então residente em Paris, filmou o documentário “Dançando em francês”, que fala da  aventura inusitada de uma bailarina brasileira, dando aulas e dançando uma dança oriental em Paris.

De janeiro a abril de 2011, vive no Cairo para aprimoramento em Língua Árabe e estudo de Caligrafia artística. 

 






Fonte: www.jadedancadoventre.com.br


(Maryah Nogueira)

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