segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Diva Chegou...

Diva do Mês

De Olhar marcante e expressivo, dança suave, delicada e graciosa

Coom vocêss...

Nesrine




Carreira:

Formação
Em dança do ventre: Professora Gracy Rojas 1994-2001; Professora Sharar Badri 2002-2004; cursos de aperfeiçoamento no Egito com professores egípcios como Randa Kamel, Dina, Mahmud Reda, Ainda Nur, entre outros em 2005 e 2007; cursos de aperfeiçoamento no Brasil com Lulu Sabongi e Dr. Gamal Seif (Egípcio) anualmente desde 2007.


Em outras danças: Ballet Clássico: Escola Rubene Ballet, 1996 – em curso; Bharathanatyan – Dança Clássica Indiana: Núcleo Prema, 2008 - 2009.
  
Experiências profissionais
Como bailarina: A partir de 1998 participa de festas, eventos e shows; desde 2003 faz parte do grupo de bailarinas da casa de chá egípcia Khan el Khalili, sendo que em 2005 passa à qualificação de Bailarina de Noites no Harém, principal grupo de bailarinas da casa; em 2009 passa a integrar o grupo de bailarinas do bar Árabe Alibabar.


Como professora: a partir de 1998 passa a ministrar aulas particulares, cursos intensivos e workshops de temas variados; ensina dança do ventre desde 2000 na Escola Rubene Ballet; desde 2007 faz parte do grupo de professoras da escola de dança Shangrilá House – Lulu Sabongi; a partir de 2009 passa a lecionar na Escola de Dança Elis Pinheiro Estúdio de Dança do Ventre.

Entrevista com a Diva 



1- EA :     Como e quando você começou a dançar ? O que te levou a escolher Dança do Ventre?


NR: Desde criança gostava muito de dançar. Me sentia muito bem. Iniciei meus estudos em dança do ventre em 1994 com a professora Gracy Rojas. Fui para aula a convite da minha mãe que gostaria de fazer uma aula experimental e queria companhia. Nessa primeira aula, já percebi que era uma modalidade de dança que me agradava muito e que eu já tinha uma certa identificação e facilidade com ela. Essa facilidade inicial com certeza foi uma das coisas que me motivou a continuar.Me lembro que não faltava a nenhuma aula e achava cada movimento mágico.  Logo me encantei com os movimentos charmosos, com as músicas empolgantes e com o ar místico que naquela época conferíamos a essa dança e então, nunca mais parei.

     2 - EA Já pensou em desistir?

NR: Algumas vezes. Primeiro por causa de um certo preconceito que por vezes notei nas pessoas ao expressar minha vontade em ser bailarina. Depois pelas dificuldades da profissão (apesar de muitas pessoas acharem que é uma profissão fácil, pois só precisamos dançar...rsrsrs). No decorrer da minha carreira,enfrentei dificuldades como aceitação do meu estilo, altos e baixos do mercado, que é natural em todas as profissões, entre outros. Mas descobri que, muitas vezes, essa reflexão sobre desistir não passava de uma crise. Descobri também, conversando com grandes bailarinas já muito bem estabelecidas no mercado, que elas também passavam por crises e que isso passa... Hoje, chego a achar que essas crises servem para nos revelar muitas coisas sobre nós mesmas e sobre nossa relação com essa arte. Então, quando a crise vem, reflito muito profundamente, deixo as coisas negativas para trás e sigo em frente.
 3- EA: Quais as diferenças que a Dança trouxe para sua vida?

NR: Muitas diferenças. Acredito que todas para melhor. No meio da dança conheci grandes mulheres que me inspiraram eque me serviram de exemplo para construir o que sou hoje tanto profissional como pessoalmente. A dança me trouxe um olhar mais livre e alegre da vida. Percebo em mim e em outras mulheres que dançam que somos mais seguras, temos mais consciência do nosso corpo e aprendemos a ser generosas com nossos limites. A dança nos trás a tranquilidade de saber que somos capazes de ser feliz do jeito que escolhermos.
   4- EA:   A Dança do Ventre sempre foi sua profissão, ou você teve outras antes dela? Como foi esta transição?
NR: Me formei em Farmácia industrial em 2005. Trabalhei na área por uns 5 anos entre estágios e efetivos. Na última empresa que trabalhei tinha uma admirável supervisora, Erika, extremamente profissional e apaixonada pelo seu trabalho. Nosso contato próximo me fez refletir e enxergar que eu não era apaixonada pelo que eu fazia. Comecei a pensar então sobre o que me fazia feliz e lá estava a dança, que me acompanhava há anos e que já havia me proporcionado tantas coisas boas. Logo, pensei em largar tudo e voltar a ser exclusivamente bailarina.E foi o que eu fiz. Pedi demissão e voltei para o mercado da dança que me recebeu muito bem. Com todas as dificuldades, claro, mas quando amamos o que fazemos, as dificuldades se tornam grandes desafios.

   5- EA :  Se você pudesse definir a Dança do Ventre em uma frase seria?

 NR: A dança do ventre é um caminho para a felicidade, realização plena e evolução.
A dança do ventre é a dança do feminino que recria aspectos da nossa vida e nos ajuda a evoluir.

6- EA:  Quando você tomou a decisão de ministrar aulas? Quais são suas maiores alegrias ao ensinar?

NR:Em 1998, fui convidada para dar aulas na escola onde aprendia Ballet clássico. Iniciei minhas aulas com uma turma de quatro meninas. Lá descobri a grande magia de ensinar e,até hoje, sinto claramente essa magia. O que mais me emociona é ver o florescer das mulheres que começam a estudar essa dança. Alguma coisa dentro de cada uma muda para melhor e elas passam a se respeitarem mais e ao outro, a se gostarem mais, descobrem que a beleza é da natureza do feminino e que podemos ser belas e felizes em qualquer idade e sob qualquer limitação. Passam a cuidar mais da saúde, conhecem muitas outras mulheres com quem passam a conversar e se relacionar (prática que nos faz um bem danado).

  7- EA: Como é fazer parte da casa de chá egípcia Khan el Khalili?

NR: É um sonho. A Khan el Khalili é o lugar de sonho para uma bailarina. Começa pelo ambiente que é todo decorado e nos lembra muito o Egito. Depois, somos muito protegidas por um ambiente familiar e aconchegante. Isso passa um respeito muito grande para o público que nos assiste. Os shows são cuidadosamente planejados para transformá-lo num momento inesquecível para o público: as luzes, a música, nossa direção...  E, por muitas vezes, nos deparamos trabalhando com pessoas que admiramos e que são nossos ídolos! É sem dúvida muita emoção.

8 - EA: O que você considera mais importante na Dança? Técnica, emoção? O que uma bailarina precisa ter em mente na hora da apresentação? 

NR: A sabedoria do equilíbrio. Primeiro precisamos da emoção. A emoção da bailarina é o que vai comandar a emoção do público durante o show. Depois, não menos importante, uma boa técnica.
Uma bailarina técnica sem emoção não nos encanta e uma bailarina com muita emoção e sem técnica não nos convence.
Busque os dois, por toda a vida. A estagnação é um dos nossos principais monstros.
Na hora da apresentação a bailarina não deve ter nada em mente. Ela deve se entregar. O corpo nessa hora não deve precisar de atenção, pois ele já deve estar muito treinado para executar tudo o que a bailarina precisar.

9- EA  Algum conselho para quem esta começando agora?

NR: Precisamos estudar muito, pois trata-se de uma outra cultura. Temos que nos rechear de boa informação, treinar nosso corpo e nos mantermos ativas sempre.
Estudem muito, mas acreditem sempre em você. Todas as grandes dançarinas são donas de uma personalidade inconfundível.






Encantadora...






Nesrine, Malak e Kahina



Leve linda e elegante





















Nesrine quero agradecer o carinho e atenção conosco em nos conceder a entrevista, compartilhando um pouco de você, da sua visão e da sua história. Que Deus possa derramar bençãos nas sua vida, na sua dança, nas suas alunas e lhe traga o melhor de tudo. Obrigada por compartilhar seu talento conosco, sua dança é de encher os olhos e o coração. Um Grande beijo de toda equipe do blog. É uma honra para nós ter você por aqui. Muita luz e Muito Sucesso!!!

Não há dúvidas!!! Por tudo isso ela é uma Diva.

De sua admiradora 

Jéssica Assis

Saiba maiis...

Site: http://www.nesrine.com.br/
Canal do Youtube: Clique aqui...
Facebook: Nesrine Bellydance

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