segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Diva Chegou...

Diva do Mês

De Olhar marcante e expressivo, dança suave, delicada e graciosa

Coom vocêss...

Nesrine




Carreira:

Formação
Em dança do ventre: Professora Gracy Rojas 1994-2001; Professora Sharar Badri 2002-2004; cursos de aperfeiçoamento no Egito com professores egípcios como Randa Kamel, Dina, Mahmud Reda, Ainda Nur, entre outros em 2005 e 2007; cursos de aperfeiçoamento no Brasil com Lulu Sabongi e Dr. Gamal Seif (Egípcio) anualmente desde 2007.


Em outras danças: Ballet Clássico: Escola Rubene Ballet, 1996 – em curso; Bharathanatyan – Dança Clássica Indiana: Núcleo Prema, 2008 - 2009.
  
Experiências profissionais
Como bailarina: A partir de 1998 participa de festas, eventos e shows; desde 2003 faz parte do grupo de bailarinas da casa de chá egípcia Khan el Khalili, sendo que em 2005 passa à qualificação de Bailarina de Noites no Harém, principal grupo de bailarinas da casa; em 2009 passa a integrar o grupo de bailarinas do bar Árabe Alibabar.


Como professora: a partir de 1998 passa a ministrar aulas particulares, cursos intensivos e workshops de temas variados; ensina dança do ventre desde 2000 na Escola Rubene Ballet; desde 2007 faz parte do grupo de professoras da escola de dança Shangrilá House – Lulu Sabongi; a partir de 2009 passa a lecionar na Escola de Dança Elis Pinheiro Estúdio de Dança do Ventre.

Entrevista com a Diva 



1- EA :     Como e quando você começou a dançar ? O que te levou a escolher Dança do Ventre?


NR: Desde criança gostava muito de dançar. Me sentia muito bem. Iniciei meus estudos em dança do ventre em 1994 com a professora Gracy Rojas. Fui para aula a convite da minha mãe que gostaria de fazer uma aula experimental e queria companhia. Nessa primeira aula, já percebi que era uma modalidade de dança que me agradava muito e que eu já tinha uma certa identificação e facilidade com ela. Essa facilidade inicial com certeza foi uma das coisas que me motivou a continuar.Me lembro que não faltava a nenhuma aula e achava cada movimento mágico.  Logo me encantei com os movimentos charmosos, com as músicas empolgantes e com o ar místico que naquela época conferíamos a essa dança e então, nunca mais parei.

     2 - EA Já pensou em desistir?

NR: Algumas vezes. Primeiro por causa de um certo preconceito que por vezes notei nas pessoas ao expressar minha vontade em ser bailarina. Depois pelas dificuldades da profissão (apesar de muitas pessoas acharem que é uma profissão fácil, pois só precisamos dançar...rsrsrs). No decorrer da minha carreira,enfrentei dificuldades como aceitação do meu estilo, altos e baixos do mercado, que é natural em todas as profissões, entre outros. Mas descobri que, muitas vezes, essa reflexão sobre desistir não passava de uma crise. Descobri também, conversando com grandes bailarinas já muito bem estabelecidas no mercado, que elas também passavam por crises e que isso passa... Hoje, chego a achar que essas crises servem para nos revelar muitas coisas sobre nós mesmas e sobre nossa relação com essa arte. Então, quando a crise vem, reflito muito profundamente, deixo as coisas negativas para trás e sigo em frente.
 3- EA: Quais as diferenças que a Dança trouxe para sua vida?

NR: Muitas diferenças. Acredito que todas para melhor. No meio da dança conheci grandes mulheres que me inspiraram eque me serviram de exemplo para construir o que sou hoje tanto profissional como pessoalmente. A dança me trouxe um olhar mais livre e alegre da vida. Percebo em mim e em outras mulheres que dançam que somos mais seguras, temos mais consciência do nosso corpo e aprendemos a ser generosas com nossos limites. A dança nos trás a tranquilidade de saber que somos capazes de ser feliz do jeito que escolhermos.
   4- EA:   A Dança do Ventre sempre foi sua profissão, ou você teve outras antes dela? Como foi esta transição?
NR: Me formei em Farmácia industrial em 2005. Trabalhei na área por uns 5 anos entre estágios e efetivos. Na última empresa que trabalhei tinha uma admirável supervisora, Erika, extremamente profissional e apaixonada pelo seu trabalho. Nosso contato próximo me fez refletir e enxergar que eu não era apaixonada pelo que eu fazia. Comecei a pensar então sobre o que me fazia feliz e lá estava a dança, que me acompanhava há anos e que já havia me proporcionado tantas coisas boas. Logo, pensei em largar tudo e voltar a ser exclusivamente bailarina.E foi o que eu fiz. Pedi demissão e voltei para o mercado da dança que me recebeu muito bem. Com todas as dificuldades, claro, mas quando amamos o que fazemos, as dificuldades se tornam grandes desafios.

   5- EA :  Se você pudesse definir a Dança do Ventre em uma frase seria?

 NR: A dança do ventre é um caminho para a felicidade, realização plena e evolução.
A dança do ventre é a dança do feminino que recria aspectos da nossa vida e nos ajuda a evoluir.

6- EA:  Quando você tomou a decisão de ministrar aulas? Quais são suas maiores alegrias ao ensinar?

NR:Em 1998, fui convidada para dar aulas na escola onde aprendia Ballet clássico. Iniciei minhas aulas com uma turma de quatro meninas. Lá descobri a grande magia de ensinar e,até hoje, sinto claramente essa magia. O que mais me emociona é ver o florescer das mulheres que começam a estudar essa dança. Alguma coisa dentro de cada uma muda para melhor e elas passam a se respeitarem mais e ao outro, a se gostarem mais, descobrem que a beleza é da natureza do feminino e que podemos ser belas e felizes em qualquer idade e sob qualquer limitação. Passam a cuidar mais da saúde, conhecem muitas outras mulheres com quem passam a conversar e se relacionar (prática que nos faz um bem danado).

  7- EA: Como é fazer parte da casa de chá egípcia Khan el Khalili?

NR: É um sonho. A Khan el Khalili é o lugar de sonho para uma bailarina. Começa pelo ambiente que é todo decorado e nos lembra muito o Egito. Depois, somos muito protegidas por um ambiente familiar e aconchegante. Isso passa um respeito muito grande para o público que nos assiste. Os shows são cuidadosamente planejados para transformá-lo num momento inesquecível para o público: as luzes, a música, nossa direção...  E, por muitas vezes, nos deparamos trabalhando com pessoas que admiramos e que são nossos ídolos! É sem dúvida muita emoção.

8 - EA: O que você considera mais importante na Dança? Técnica, emoção? O que uma bailarina precisa ter em mente na hora da apresentação? 

NR: A sabedoria do equilíbrio. Primeiro precisamos da emoção. A emoção da bailarina é o que vai comandar a emoção do público durante o show. Depois, não menos importante, uma boa técnica.
Uma bailarina técnica sem emoção não nos encanta e uma bailarina com muita emoção e sem técnica não nos convence.
Busque os dois, por toda a vida. A estagnação é um dos nossos principais monstros.
Na hora da apresentação a bailarina não deve ter nada em mente. Ela deve se entregar. O corpo nessa hora não deve precisar de atenção, pois ele já deve estar muito treinado para executar tudo o que a bailarina precisar.

9- EA  Algum conselho para quem esta começando agora?

NR: Precisamos estudar muito, pois trata-se de uma outra cultura. Temos que nos rechear de boa informação, treinar nosso corpo e nos mantermos ativas sempre.
Estudem muito, mas acreditem sempre em você. Todas as grandes dançarinas são donas de uma personalidade inconfundível.






Encantadora...






Nesrine, Malak e Kahina



Leve linda e elegante





















Nesrine quero agradecer o carinho e atenção conosco em nos conceder a entrevista, compartilhando um pouco de você, da sua visão e da sua história. Que Deus possa derramar bençãos nas sua vida, na sua dança, nas suas alunas e lhe traga o melhor de tudo. Obrigada por compartilhar seu talento conosco, sua dança é de encher os olhos e o coração. Um Grande beijo de toda equipe do blog. É uma honra para nós ter você por aqui. Muita luz e Muito Sucesso!!!

Não há dúvidas!!! Por tudo isso ela é uma Diva.

De sua admiradora 

Jéssica Assis

Saiba maiis...

Site: http://www.nesrine.com.br/
Canal do Youtube: Clique aqui...
Facebook: Nesrine Bellydance

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Diva Chegou...

Diva do Mês

Como ja diria Omar Naboulsi ela é uma brilho á mais no mundo árabe.

Com vocês...


Michelle Dolabela

Que ela é bela nao precisa de dizer neh, De sorriso lindo, meiga e Eleganterrimaa . Movimentos definidos e delicados e quadril poderoso essa á Michele...

HISTORIA

Encontrei meu caminho quando comecei a dançar aos 14 anos em 1994. Muita dedicação, força, estudos e persistência foram fundamentais para que eu levasse meu sonho adiante.Fiz aulas com Sabah e posteriormente com Brigitte. Com atenção, carinho e profissionalismo, Brigitte me ajudou a ter grande aproveitamento. Busquei aperfeiçoamento através de vários workshops (com Anya Vedant, Lulu Sabongi, Nájwa, Polímnia Garro, Rahma Haddad (Canadá) e outros ícones da dança), vídeos com bailarinas de todo o mundo em seus diversos estilos e estudos em grupo no Studio.

Tive aprovação no teste de Dançarina Profissional pela SATED/MG em Julho/1997. Sou professora do Studio Brigitte Bacha desde 1998. Apresento em diversos eventos, nas festas comemorativas do Clube Sírio e Clube Libanês de Minas Gerais e São Paulo, entre outras, incluindo participação por duas vezes (02/02/2002 e 10/04/2002) na novela “O Clone” da Rede Globo. Fui jurada por duas vezes no Mercado Persa de Saamira Shows Orientais e Carlla Sillveira , um dos maiores eventos de dança do Brasil.

Em junho de 2005 a maio de 2006, fechei contrato nos países árabes, Emirados Árabes (Dubai e Abu Dabhi) e Yemen, sob os cuidados do meu empresário Omar Naboulsi da BellyDance®.

A experiência nos paises árabes me mostrou que a dança pode ser vista e recebida de várias formas. A bailarina pode conduzir o público a ter diversos sentimentos como: alegria, entusiasmo, introspecção, tristeza, alegria novamente. O povo árabe carrega toda força em seu sangue e, por adorar festas, músicas, serem fieis à sua cultura, e mais ainda, por compreenderem suas letras e significados, a apresentação é coroada com todos esses sentimentos enaltecidos.

Retornei ao meu país mais apaixonada ainda por essa cultura tão rica e sempre com vontade de aprender e divulgar mais.

A experiência como professora é maravilhosa. Ver minhas alunas-amigas se desenvolvendo, acreditando no seu trabalho e tendo confiança de que estamos nos dedicando a elas, ao seu aprendizado, é indescritível! Poder passar oque se tem de melhor e mais puro artisticamente é muito gratificante... Vê-las crescer é melhor ainda.




Este quadro fica ainda mais saboroso quando eu conheço de perto essas verdadeiros talentos. Este ano tenho a oportunidade de estar estudando com ela, algo que vem acrescentando muito na minha dança, no meu aprendizado. Mi (como carinhosamente a chamo) é uma professora dedicada que observa os mínimos detalhes de sua dança. Eis um vídeo que eu amo e o blog não me deixa incorporar entra aqui.



Dançando Khallege





Essas duas juntas arrasam ! ( pena não conseguir achar o video dessa apresentação)




Professoras do Studio Brigitte Bachá





coreografia de 2008 Mercado Persa







  Que Deus venha sempre iluminar os seus caminhos, sua dança, suas alunas. Que Ele te traga bençãos sem fim. Muito Sucesso é o que deseja toda equipe do blog.




Por tudo isto venho dizer que sim Michelle Dolabela você é uma Diva. Obrigada por sempre solicita e me dar a oportunidade de aprender ainda mais com você.
Com carinho 
Um grande abraço da sua aluna 

Jéssica Assis




Contatos:

Facebook: clica aqui.
Studio Brigitte Bachá: 
R. Levindo Lopes, 358 - Lourdes  Belo Horizonte - MG, 30140-170
(31) 3227-1638
Blog: 
http://michelledolabela.blogspot.com.br/

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Identidade artística,você tem?


IDENTIDADE ARTÍSTICA, essa palavra tem um significado muito importante na vida de toda bailarina de danças árabes,seje ela aprendiz ou professora.A cada dia que passa vemos cópias e mais cópias.
Se surge um nome forte na dança e tempo depois um monte de"clones".
Seria pura falta de personalidade?Ou medo de criar ?...Muitas pessoas não entende que ESTUDAR uma bailarina não significa COPIAR ela em tudo...nos trejeitos,expressão,"brincadeiras" com o público....

COMO TRABALHAR A  IDENTIDADE ARTÍSTICA EM CADA UMA DE NÓS?QUAIS AS DICAS PARA ISSO?



Que semelhanças existem entre as bailarinas dos videos abaixo? 





 




A resposta é muito simples: PERSONALIDADE E ESTILO PRÓPRIO.
Mas afinal o que é esse estilo próprio e personalidade na dança?  
É só observar que,TODAS essas bailarinas dos videos, tem um jeito peculiar e próprio de apresentarem sua dança ao publico.Umas imitadas por muitas outras nem tanto assim...  
Com certeza já deve ter visto algo que lembrasse uma dessas bailarinas em algum tipo de apresentação de dança....mas onde deixa de ser cópia,para se tornar ESTUDO.O por que vemos tantas bailarinas ainda perdidas e inseguras quanto a sua dança? 

Eu fiz essa pergunta (em minhas andanças na NET) para algumas estudiosas,bailarinas e professoras de dança aqui de Minas Gerais...o Resultado foi uma "prosa" boa que eu não podia deixar de divulgar á vocês:

Priscillah Ardah  "Identidade Artística é um assunto muito interessante. Vale ressaltar que identidade artística é algo que tem que vir de dentro, bem lá de dentro mesmo, do coração. Apesar de ser algo que pareça ser tão simples, não é. Hoje e dia com o acesso fácil a vídeos de grandes bailarinas na internet, temos uma diversidade de estilos e sequencias a serem estudadas, para acrescentar aquilo que já somos. Todos nós temos esta capacidade , e dançar é igual a sentir e daí nasce o estilo próprio, a identidade artística, podemos até sentir igual, mas a maneira de transmitir é diferente, e poucos a enxergam. Pq a diferença está em pequenos detalhes. É normal termos alguns traços de nossas professoras,mas com o tempo vamos colocando tudo do nosso jeitinho, basta apenas sentir. A melhor forma de encontrar o próprio estilo e praticando o improviso, ouvir a musica enquanto está sozinha em casa e se deixar levar, isso vale para todas as modalidades de dança. Bailarinas de dança do ventre, experimentem ouvir uma musica que gostem muito feche os olhos e se deixe levar, imaginar situações conta muito, afinal quando dançamos contamos uma história com as nossas mãos e expressão corporal. Eu particularmente sempre danço sozinha em casa, sempre estou com fones de ouvido, e danço dança do ventre com tudo. Isso tem me ajudado a encontrar a Priscillah Ardah que mora dentro de mim, minha bailarina interior. Bem, essa é a minha opiniao a este assunto que parece ser algo tão simples, mas apenas parece. Vamos sentir meninas, estudar e sentir!"

 Prisicilla Patta "Bom, particularmente eu estudo diferentes técnicas para o corpo (danças, artes marciais, já estudei tai chi tb), vou ao máximo de apresentações de dança que consigo (não só de contemporâneo ou d. ventre e suas fusões), leio muito, muito mesmo (títulos de dança, teatro, psicologia, romances, espiritualidade, conscienciologia...), assisto a vídeos constantemente, e não há um só dia em que eu não dance. Independente de ser uma aula que eu faça, que eu dê, um ensaio, na minha casa ou numa festa, eu danço todos os dias religiosamente. EU DANÇO PARA MIM nestes momentos. Até levar a minha dança aos palcos, tudo o que faço, faço por mim, para mim, do meu jeito, ao meu gosto, e por aí vai. Sem experimentar-se não há como entender sequer o que uma referência da dança quer lhe dizer e mostrar com sua dança. Porque tudo aquilo que nos fascina e encanta, acontece por ser honesto, sincero, original."


Michele Gil "Identidade artística .Uma questão tão complexa e ao mesmo tempo simples . Como ser você mesma dançando? Acredito que este seja o contraponto desta questão. O ponto de partida é pensar que existiu apenas uma Naima Akeff, não podem existir duas. Os estudantes de dança estudam constantemente bailarinos e coreógrafos que admiram mas, devem ter a consciência de que não podem se transformar neles. Cada um é cada um, com o seu jeito peculiar de ser. Todas conhecem uma gama de movimentos de dança e sabem executá-los com técnica e precisão. Devemos ficar atentas para o fato de que os movimentos de dança serão executados de forma diferente pois as pessoas possuem corpos diferentes, da mesma forma que a fragrância de um perfume que você usa nunca será a mesma na pele de outra pessoa. A bailarina deve aprender a fazer esta separação: eu e o outro não somos iguais e por não sermos iguais, nossa dança jamais poderá ser a mesma. O professor de dança deve ter este olhar sutil e estimular os alunos a serem eles mesmos, a se reconhecerem diante do espelho. É frequente surgir uma ‘ bailarina da moda” e todas quererem dançar como ela. Vivemos em uma época em que tudo no mundo esta sendo produzido em série, igual, repetido e infelizmente na arte isto não é diferente.Sejamos mais criativos! Desconstrua a dança que você criou baseada nos OUTROS e comece a dançar sendo VOCÊ MESMA ou você quer ser uma “Dina Couver” ??? Escolha seus movimentos preferidos e que combinam mais com seu corpo e sua anatomia. Se você não se sente à vontade em dançar um solo de derbake, dance outra música.Valorize outros estilos de música que realçam melhor o seu momento atual e a sua personalidade. Nada de subir no palco e estampar na cara aquele sorriso caricato.Crie um movimento que seja só seu ou melhore um movimento já existente. Deixe seu corpo brincar em seus ensaios, quando faço isso , sempre surgem novas formas de interpretar aquele trecho da música que eu já escutei 1000 vezes.Se filme dançando. Sempre fiz isso e consegui me modelar com esta auto análise. Coloque o seu toque pessoal em cada gesto. Sorria com os olhos, com os braços e com seus pés.Identidade artística para mim é reconhecer uma bailarina dançando mesmo que ela esteja com uma máscara em seu rosto.O movimento corporal vai além do ato de dançar, ele diz quem você é.Quem é você?"

Brigitte Bacha "tem que estudar dançar e dançar até virar orgânico, a Priscilah ardah também falou legal dançar pra si, o importante é o sentimento a musica tem que ser conduzida pelo coração, concordo com as 3, como a Michele Gil falou é tão complexo mas é muito simples, eu sempre cobro uma atitude de pesquisa das minhas alunas, se elas ficarem me esperando para dar tudo pra elas viram um xerox, não quero xerox, elas podem ter um jeito parecido mas não um xerox. Tenho uma pouco de antipatia ou fobia da Saida, porque metade do mundo quer copiar ela, teve uma época que essa metade queria copiar a Lulu, por isso acho que a gente tem que pesquisar,assistir, ouvir, testar e sentir tudo ao mesmo tempo, o próprio corpo vai escolher onde se sente confortável e os sentimentos onde podem se expressar, é isso, adoro essas discussões.

Surrendra Bellydance "Eu, particularmente, nunca pensei sobre o assunto pq sempre usei coisas minhas para minha dança. Uso música q gosto, q me toque por dentro. Q me traga sentimentos e q eu possa passar estes sentimentos na hora da dança e q as pessoas possam me ver através da minha performance. Só fui me atentar pra este fato qdo vi bailarinas q era cópias fiéis de suas mestras. A Brigitte citou a Saida. É um exemplo bom a ser dado pq logo vemos quem estudou com a Saida pq suas discípulas são exatamente a Saida. Estas meninas, ainda q cópias, são impressionantes mas me pergunto se elas gostam de se ver como cópias. Talvez o objetivo de algumas fosse justamente este. Fazer o mesmo q a mestra.Acredito q o estudo constante, tanto prático qto teorico, trará para a bailarina este identidade mas a cima de tudo o conhecimento de si próprio, de seu lugar perante ao mundo. Do ser humano q pensa, age, fala e reage de forma diferente dos outros simplesmente pq naum é igual a ng."

Esmeralda Colabone :"O publico brasileiro é um dos mais carentes que eu ja vi e sua adoração é mais pela personalidade em palco do que pela dança apresentada! O publico brasileiro grita porque vibra pela presença! 
Eu queria ser julgada, queria saber o que minha dança despertaria num publico que não sabe quem eu sou! Por que? Porque eu sei a bailarina que sou, eu faço pouco! Eu seleciono meus passos e so faço aquilo que vai caber, que não vai cansar, que vai dar para entender sem pressa! Eu interpreto mais do que eu apresento técnica..." 


A conclusão desse assunto de hoje: Cada bailarina precisa sim trabalhar a criatividade,seu jeito próprio na dança...e ser feliz!


 "verdadeiro prazer do artista, é ser um instrumento da arte. É sentir que seu momento no palco não foi somente mais uma apresentação sem sentido na vida do expectador, mas que você fez a diferença, deixou uma marca em seu coração. E esse momento só acontece quando há o mínimo do seu ego presentequando você diminui e a dança cresce, quando você se esvazia, e permite que a dança tome conta de você, até o último fio de cabelo, e transborde através dos seus movimentos"



(Maryah Nogueira)






terça-feira, 14 de maio de 2013

Ser Bailarina é ...


Ser bailarina é muito mais do que giros, shimmies, ou mesmo ser flexível, é muito mais do que ter eixo e postura. Ser bailarina é muito mais do que andar com postura e traje de apresentações, é muito maior que festivais e espetáculos de final de ano ou dançar nas primeiras filas ou mesmo um solo, duo, trio ... Ser bailarina é ter disposição todos os dias para fazer aula e melhorar aquilo que se pode ter julgado como um bom desempenho no dia anterior. Ser bailarina é dedicar-se, é estudar, sua história, seus personagens, seus passos e movimentos ... é respirar a dança . Não se aprende somente lendo livros ou pelo YouTube, twitter ou por osmose. Se aprende em sala de aula, perguntando, instigando seu mestre, tirando tudo o que ele tem para lhe passar com suas experiências e conhecimentos, afinal, não é esse o papel do Mestre, o de ensinar ? e o do aluno, aprender, fazer aulas e dedicar-se ao máximo todos os dias ? se isso não acontece, pergunto então, o que esses corpos (mestre e aluno ) fazem dentro de uma sala de aula ? A Dança do Ventre é uma arte e é necessário muito mais que fazer oitos e básicos egípcios, essa arte requer mais que um treino físico, requer emoção, paixão, amor. Ser bailarina é buscar a perfeição, mesmo sabendo, que jamais a encontrará, é dedicação, uma busca constante.






Fonte: Só Bailarinos


Adaptado: Jéssica Assis




sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Diva chegou...

Diva do Mês


Bom Dia Leitores (a)!

Como já dissemos anteriormente Hojeem dia  o que mais sentimos falta em muitas bailarinas é a IDENTIDADE artística.Muito se copia e pouco se cria. A  dança  da nossa Diva tem algo que prende a atenção do publico por que é um estilo só seu.


Com vocês...


Chrystal Kasbah


"De encher os olhos e o coração"

Ela é uma bailarina surpreendente e te faz sair da realidade enquanto á assiste. 
A primeira vez que ouvi falar de Chrystal foi quando passeando por ai me deparo na banca de revista com essa surpresa...!!! Opa não pensei duas vezes logo comprei. Revista + DVD Lulu Sabongi. 



Desde então comecei a seguir timidamente o trabalho dela, sempre assistindo os  seus vídeos fiquei feliz  quando ela foi campeã no Festival Nacional Shimmie 2011

 

 Em Primeiríssimo lugar no CIAD Solo Clássico Tradicional - Assista direto aqui ...


E pude contemplar esse talento ao vivo no Mercado Persa de 2012, fui, somente para assistir mesmo este festival grandioso e não perderia por nada o profissional Master. Queria  muito ver ao vivo e a cores tanto ela quanto Ana Claudia Borges ( um arraso) Chrystal estava concorrendo e fiquei la assistindo, torcendo, babando...




 Ate que no ano passado Festival Nacional Shimmie 2012 eu me deparo com isso... e melhor ao vivo, estava ali na plateia...



Há muito tempo que não me deparo com algo que  me emocionasse tanto. Estava em lágrimas assistindo.ENCANTAMENTO é pouco para expressar o que senti. Fiquei anestesiada. Valeu pela noite inteira, valeu a minha ida a São Paulo. O que vi de verdade foi de encher a alma e o coração. Foi a entrega , emoção, expressão de quem realmente sentia e amava de verdade o que se estava fazendo. Eu que já era fã passei a admirar ainda mais. Essa apresentação jamais saíra da minha mente e do meu coração.





                       


Histórico




Desde muito cedo pratica danças e várias outras atividades que veio acrescentar em sua trajetória como bailarina profissional, fez: ballet, dança contemporânea, jazz, dança de salão da qual também atuou como professora por sete anos, dança teatral, ginástica olímpica, também foi circense por quatro anos no Gran circ Norte Americano como bailarina e coreógrafa. Se profissionalizou com diversos professores do Brasil, Líbano, Egito, EUA, Argentina etc... Hoje atua como  Bailarina Noites no Harém e faz parte do quadro de professoras da Casa de Chá Khan el Khalili.






Entrevista com a Diva


1- EA: Como e quando você começou a dançar ?
    CK: Em primeiro lugar gostaria de agradecer o convite para esta entrevista. Fiquei muito feliz em receber seu convite. Obrigada!
    A dança no geral faz parte da minha essência desde sempre, tenho sorte de ter uma mãe que incentivou minha criatividade através da dança e da arte no geral. Pratiquei várias atividades na infância e nunca mais parei. Dei início aos estudos de dança do ventre em 1995 na cidade de Campinas na qual residi até 2010. Sempre fui apaixonada pela mitologia Egípcia e tive meu primeiro interesse aos 13 anos assistindo ao Filme Ali Babá e os Quarenta Ladrões, só mais tarde pude praticar essa arte,  tive uma professora em Campinas que logo se mudou sem referencias na cidade vim para São Paulo dando início à uma jornada incansável de estudos com professoras de minha confiança.



2-EA: Quais as diferenças que a Dança trouxe para sua vida?
   CK:A dança é algo que completa meu ser, não consigo me ver sem ela nem por um segundo. Ela vai além, é o sentido do meu viver, a expressão da minha alma é aquilo que palavra alguma conseguiria expressar. Pra mim só a dança consegue colocar sentido à meu universo. Hoje ela é minha paixão, meu trabalho, minha fortaleza. Claro que nem sempre foi assim, afinal viver de arte no Brasil é muito difícil e inúmeras vezes pensei em desistir, mas sempre fui uma pessoa corajosa e quando acredito vou até o fim, com foco e coragem nada é impossível.


3-EA:A Dança do Ventre sempre foi sua profissão, ou você teve outras antes dela? Como foi esta transição?
  CK:Por um longo período fui empresária, tinha uma Serralheria/Caldeiraria junto com meu pai, e cuidava da parte administrativa. Embora não fosse um trabalho dos meus sonhos, valeu pelo fato de anos mais tarde ter tido uma escola de dança, dessa vez como empresária e professora, só que muito mais feliz.

4- EA:Se você pudesse definir a Dança do Ventre em uma frase seria?
   CK:A dança do ventre é a minha religião, com ela consigo estar mais próxima de Deus.
 

5- EA:Quando você tomou a decisão de ensinar? Quais são suas maiores alegrias ao ensinar?

   CK:Dar aulas aconteceu de uma maneira muito natural. Quando conheci a dança do ventre, foi amor instantâneo, me destacava em sala de aula afinal estudava 24 horas por dia, montava coreografias, pesquisava tudo, algumas vezes substitui minha primeira professora, hoje vejo que isso foi precoce, mas foi exatamente assim que aconteceu.


 Claro que percebendo meu dom, corri atrás para fazê-lo da melhor forma possível.  Com essas substituições percebi que dar aulas é completamente diferente de apenas dançar é uma responsabilidade muito grande, pois implica não apenas ensinar o outro, mas entender suas dificuldades, seus limites, ser um pouco psicóloga, mãe, mais do que isso, é literalmente educar sua aluna que sem sobra de dúvidas passa a ser a extensão da professora no que tange a maneira como ela enxerga a dança e todos que estão a sua volta.
   Minha maior alegria em ensinar é quando vejo minhas alunas dançando com emoção, fico orgulhosa de ter plantado uma sementinha em seus corações. Ultimamente venho chorando muito, mas é de alegria. Mas confesso não ser uma professora tipo boazinha, aquela em que pode tudo. Procuro ensinar da melhor forma possível, não importando o motivo da aluna estar fazendo aulas, se é para se tornar uma profissional ou apenas como diversão. Se está em minha sala de aula faço questão que a aluna aprenda direito.

6- EA:Suas coreografias vem ganhando destaque. Tem alguma dica para aquelas que querem se aventurar em coreografar?

      CK:Eu simplesmente adoro montar coreografias, acho que o segredo é mais ou menos esse.
      Com apenas seis meses de dança apresentei em uma festa da escola duas coreografias de minha autoria, lembro que foi uma percussão de 7 minutos e uma moderninha do Hakin. Claro que um tempo depois, descobri várias falhas, mas foi minha primeira alegria como aluna. Daí nunca mais parei.







      A dica é: Você tem que montar uma coreografia em que você acredite, com o estilo que você goste com amor e tudo vai saindo.
   

7-EA: Sua apresentação no Festival Nacional Shimmie em 2012 emocionou á todos ( ja li suas impressões sobre ela na Revista Shimmie) ainda resta algo que você gostaria de comentar?


      CK: Foi uma das minhas maiores satisfações
ter participado desse festival, nele tive a oportunidade de colocar pra fora todas as emoções, meus sentimentos, minha essência fiz uma viagem em forma de dança e fiquei muito feliz em saber que as pessoas entenderam o recado.
        Sem sobra de dúvidas foi um momento muito especial em minha carreira. Desenvolvi esse trabalho com muito carinho mas sinceramente não imaginava que as pessoas iriam gostar tanto.
        Devo muito à Shimmie Ampliando Conceitos pelo fato de fazerem parte da minha história e pela oportunidade de apresentar meu trabalho.
        Minha gratidão será eterna!

8- EA-Você recebeu o certificado e reconhecimento padrão Khan el Khalili em 2008. O que te levou a tomar a decisão de passar por esta avaliação?
CK: Embora a maioria das minhas referências sempre tenham sido da Casa de Chá, por um longo período não tinha pretensão de prestar a seleção. Passar por uma banca com bailarinas de renome que tanto admirava fazia minha espinha arrepiar. Meu foco era minha escola, na qual tinha que administrar e dar aulas, aliás dar aulas sempre foi minha maior paixão. 
Um dia uma amiga e também professora da minha escola, me chamou para participar do selo, dizendo que pelo menos faríamos companhia uma pra outra. A princípio, relutei um pouco, mas resolvi encarar. Sabia que teria que me dedicar ao máximo. Desde então dei início a uma jornada incansável de estudos com um grande investimento em aulas. Tirei todas as minhas dúvidas possíveis e inimagináveis fui para a banca morrendo de medo.
Lembro até hoje que eu e meu marido ficamos hospedados na véspera em um hotel próximo da KK. Quase não dormi de ansiedade. Saímos cedo para não correr o risco de atrasar, mas qual foi a surpresa? Estava tendo feira-livre bem no meio do nosso caminho. Fomos desviando, desviando e nos afastando cada vez mais, o fato é que quando cheguei ao Khanel Khalili a pessoa que iria dançar antes de mim, já estava no meio de sua banca e euzinha não havia me trocado ainda. Foi um sufoco, não sabia se tirava a roupa da mala ou a minha roupa primeiro. Felizmente acabou dando tempo certinho(nunca havia me trocado tão rápido) quando fui chamada: "- Chrystal você é a próxima!". Gelei e fui por aquele corredor do Harém(nesse dia ele estava mais longo) dizendo, meu Deus o que estou fazendo aqui ???
Quando a música começou a tocar, percebi o quão importante foi todo meu esforço, valeu cada aula e cada centavo investido e acabou sendo tranquilo, senti meus pés na música, lembro dos olhares, lembro de tudo! E deu tudo certo. Hoje posso afirmar que foi uma das minhas maiores emoções quando recebi o padrão de qualidade Khan el Khalili.
Após isso qual seria meu maior sonho? Sim, dançar naquela casa mágica!
9 - EA: Desde quando você passou a ser uma bailarina do quadro da casa? (Porque receber o certificado não quer dizer que você irá ser uma bailarina da casa correto?)
CK: Sim, inclusive isso está no site, não é garantia nenhuma você passar para o quadro de bailarinas pelo fato de ter o selo. 
O fato é que dançar na casa de chá acabou virando o maior sonho da minha bailarina.
Até que um dia o Jorge Sabongi me disse: "- Chrystal, manda suas datas para esse e-mail" e anotou em um papel na recepção da KK. "Só que tem que ser até 00:00 do dia de hoje!".
Cheguei em minha residência minutos antes das 00h e mandei feliz da vida minha primeira escala. Isso aconteceu depois de um ano após receber o selo. Então virei estagiária da casa. 
Após mais um ano recebi o convite para ser professora do Khanel Khalili e fui indicada para fazer o teste de bailarina Noites Harém. 
Foram sonhos realizados além das minhas expectativas. Agradeço muito á Deus por isso!
10- EA: Você participa de muitos concursos, o que te leva a ir concorrer? O que é mais importante?
CK: Para falar a verdade, não gostava de competições, por medo, medo de me expor, medo de perder, medo de decepcionar...
Meu marido me disse: "- Na Dança de Salão, por exemplo na Salsa só os melhores competem, se na dança de salão é um complemento profissional, porque na dança do ventre não poderia ser ???"
Depois dele insistir muito, participei em 2009 no Solo Profissional no Mercado Persa, não fui classificada. Quase morri, aquela sensação de derrota foi terrível. E disse pra mim mesma. "NUNCA MAIS !".
Em 2010 lá estava eu novamente, mas dessa vez consegui ficar em 3o Lugar e fui pegando gosto pela coisa.
Hoje vejo competições como forma de me aprimorar e trabalhar minhas emoções.
Em um apresentação, se você cometer erros, tudo bem, provavelmente o público nem irá perceber ou se importar. Numa competição, um deslize por menor que seja, com certeza não passará desapercebido pelos jurados e principalmente pelo público que te assiste com um olhar crítico, muito diferente de uma apresentação.
É uma forma de colocar à prova toda sua capacidade como bailarina.
Evidentemente que todos querem ganhar, mas independente do resultado, o que importa são os estudos, os ensaios, os treinos e o quão evoluiu minha bailarina nessa preparação.
Você tem que estar preparada para aceitar e aprender com uma possível derrota.



Este Ano de 2013 ficou em  2o Lugar Categoria Master Mercado Persa



Dançando a Clássica das Clássicas



Já falei o quanto ela é linda?



De quanto eu gosto do seu trabalho com véus






Adoro essa áurea de Mistério que a Crystal transmite dançando






Chrystal eu te agradeço pelo carinho e pela confiança, saiba que realizei este trabalho com muito carinho. Admiro sua dança, seu trabalho e agora ainda mais depois de descobrir um pouquinho mais de você. Te agradeço pela atenção e bondade de nos conceder um pouco do seu tempo e se dedicando em responder a entrevista. Eu lhe desejo tudo de melhor que possa existir. muito sucesso na sua vida, na sua carreira, no seu trabalho. Que Deus abençoe sua vida, suas alunas, sua dança á cada dia mais e mais. Obrigada por nos agraciar com seu talento, sua alegria. Um Bjo Muito Grande de toda equipe do blog.
E ainda resta algo á dizer sim por tudo isso ela é uma Diva !!!

De sua fã e admiradora:

Jéssica Assis


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