IDENTIDADE ARTÍSTICA,
essa palavra tem um significado muito importante na vida de toda bailarina de
danças árabes,seje ela aprendiz ou professora.A cada dia que passa vemos cópias
e mais cópias.
Se surge um nome forte na dança e tempo depois um monte
de"clones".
Seria pura falta de personalidade?Ou medo de criar ?...Muitas pessoas não entende que ESTUDAR uma bailarina não significa COPIAR ela em tudo...nos trejeitos,expressão,"brincadei ras" com o público....
Seria pura falta de personalidade?Ou medo de criar ?...Muitas pessoas não entende que ESTUDAR uma bailarina não significa COPIAR ela em tudo...nos trejeitos,expressão,"brincadei
COMO TRABALHAR A IDENTIDADE ARTÍSTICA EM CADA UMA DE NÓS?QUAIS
AS DICAS PARA ISSO?
Que semelhanças existem entre as bailarinas dos videos abaixo?
A resposta é muito simples: PERSONALIDADE E ESTILO PRÓPRIO.
Mas afinal o que é esse estilo próprio e personalidade na dança?
É só observar que,TODAS essas bailarinas dos videos, tem um jeito peculiar e próprio de apresentarem sua dança ao publico.Umas imitadas por muitas outras nem tanto assim...
Mas afinal o que é esse estilo próprio e personalidade na dança?
É só observar que,TODAS essas bailarinas dos videos, tem um jeito peculiar e próprio de apresentarem sua dança ao publico.Umas imitadas por muitas outras nem tanto assim...
Com certeza já deve ter visto algo que lembrasse uma dessas bailarinas em algum tipo de apresentação de dança....mas onde deixa de ser cópia,para se tornar ESTUDO.O por que vemos tantas bailarinas ainda perdidas e inseguras quanto a sua dança?
Eu fiz essa pergunta (em minhas andanças na NET) para algumas estudiosas,bailarinas e professoras de dança aqui de Minas Gerais...o Resultado foi uma "prosa" boa que eu não podia deixar de divulgar á vocês:
Prisicilla Patta "Bom, particularmente eu estudo diferentes técnicas para o corpo (danças, artes marciais, já estudei tai chi tb), vou ao máximo de apresentações de dança que consigo (não só de contemporâneo ou d. ventre e suas fusões), leio muito, muito mesmo (títulos de dança, teatro, psicologia, romances, espiritualidade, conscienciologia...), assisto a vídeos constantemente, e não há um só dia em que eu não dance. Independente de ser uma aula que eu faça, que eu dê, um ensaio, na minha casa ou numa festa, eu danço todos os dias religiosamente. EU DANÇO PARA MIM nestes momentos. Até levar a minha dança aos palcos, tudo o que faço, faço por mim, para mim, do meu jeito, ao meu gosto, e por aí vai. Sem experimentar-se não há como entender sequer o que uma referência da dança quer lhe dizer e mostrar com sua dança. Porque tudo aquilo que nos fascina e encanta, acontece por ser honesto, sincero, original."
Michele Gil "Identidade
artística .Uma questão tão complexa e ao mesmo tempo simples . Como ser você
mesma dançando? Acredito que este seja o contraponto desta questão. O ponto de
partida é pensar que existiu apenas uma Naima Akeff, não podem existir duas. Os
estudantes de dança estudam constantemente bailarinos e coreógrafos que admiram
mas, devem ter a consciência de que não podem se transformar neles. Cada um é
cada um, com o seu jeito peculiar de ser. Todas conhecem uma gama de movimentos
de dança e sabem executá-los com técnica e precisão. Devemos ficar atentas para
o fato de que os movimentos de dança serão executados de forma diferente pois
as pessoas possuem corpos diferentes, da mesma forma que a fragrância de um
perfume que você usa nunca será a mesma na pele de outra pessoa. A bailarina
deve aprender a fazer esta separação: eu e o outro não somos iguais e por não
sermos iguais, nossa dança jamais poderá ser a mesma. O professor de dança deve
ter este olhar sutil e estimular os alunos a serem eles mesmos, a se reconhecerem
diante do espelho. É frequente surgir uma ‘ bailarina da moda” e todas quererem
dançar como ela. Vivemos em uma época em que tudo no mundo esta sendo produzido
em série, igual, repetido e infelizmente na arte isto não é diferente.Sejamos
mais criativos! Desconstrua a dança que você criou baseada nos OUTROS e comece
a dançar sendo VOCÊ MESMA ou você quer ser uma “Dina Couver” ??? Escolha seus
movimentos preferidos e que combinam mais com seu corpo e sua anatomia. Se você
não se sente à vontade em dançar um solo de derbake, dance outra
música.Valorize outros estilos de música que realçam melhor o seu momento atual
e a sua personalidade. Nada de subir no palco e estampar na cara aquele sorriso
caricato.Crie um movimento que seja só seu ou melhore um movimento já
existente. Deixe seu corpo brincar em seus ensaios, quando faço isso , sempre
surgem novas formas de interpretar aquele trecho da música que eu já escutei
1000 vezes.Se filme dançando. Sempre fiz isso e consegui me modelar com esta
auto análise. Coloque o seu toque pessoal em cada gesto. Sorria com os olhos,
com os braços e com seus pés.Identidade artística para mim é reconhecer uma
bailarina dançando mesmo que ela esteja com uma máscara em seu rosto.O
movimento corporal vai além do ato de dançar, ele diz quem você é.Quem é você?"
Brigitte Bacha "tem que estudar dançar e dançar até
virar orgânico, a Priscilah ardah também falou legal dançar pra si, o
importante é o sentimento a musica tem que ser conduzida pelo coração, concordo
com as 3, como a Michele Gil falou é tão complexo mas é muito simples, eu
sempre cobro uma atitude de pesquisa das minhas alunas, se elas ficarem me
esperando para dar tudo pra elas viram um xerox, não quero xerox, elas podem
ter um jeito parecido mas não um xerox. Tenho uma pouco de antipatia ou fobia
da Saida, porque metade do mundo quer copiar ela, teve uma época que essa
metade queria copiar a Lulu, por isso acho que a gente tem que
pesquisar,assistir, ouvir, testar e sentir tudo ao mesmo tempo, o próprio corpo
vai escolher onde se sente confortável e os sentimentos onde podem se
expressar, é isso, adoro essas discussões.
Surrendra Bellydance "Eu, particularmente, nunca pensei sobre o
assunto pq sempre usei coisas minhas para minha dança. Uso música q gosto, q me
toque por dentro. Q me traga sentimentos e q eu possa passar estes sentimentos
na hora da dança e q as pessoas possam me ver através da minha performance. Só
fui me atentar pra este fato qdo vi bailarinas q era cópias fiéis de suas
mestras. A Brigitte citou a Saida. É um exemplo bom a ser dado pq logo vemos
quem estudou com a Saida pq suas discípulas são exatamente a Saida. Estas
meninas, ainda q cópias, são impressionantes mas me pergunto se elas gostam de
se ver como cópias. Talvez o objetivo de algumas fosse justamente este. Fazer o
mesmo q a mestra.Acredito q o estudo constante, tanto prático qto teorico,
trará para a bailarina este identidade mas a cima de tudo o conhecimento de si
próprio, de seu lugar perante ao mundo. Do ser humano q pensa, age, fala e
reage de forma diferente dos outros simplesmente pq naum é igual a ng."
Esmeralda Colabone :"O publico brasileiro é um dos mais carentes que eu ja vi e sua adoração é mais pela personalidade em palco do que pela dança apresentada! O publico brasileiro grita porque vibra pela presença!
Eu queria ser julgada, queria saber o que minha dança despertaria num publico que não sabe quem eu sou! Por que? Porque eu sei a bailarina que sou, eu faço pouco! Eu seleciono meus passos e so faço aquilo que vai caber, que não vai cansar, que vai dar para entender sem pressa! Eu interpreto mais do que eu apresento técnica..."
A conclusão desse assunto de hoje: Cada bailarina precisa sim trabalhar a criatividade,seu jeito próprio na dança...e ser feliz!
"O verdadeiro prazer do artista, é ser um instrumento da arte. É sentir que seu momento no palco não foi somente mais uma apresentação sem sentido na vida do expectador, mas que você fez a diferença, deixou uma marca em seu coração. E esse momento só acontece quando há o mínimo do seu ego presente, quando você diminui e a dança cresce, quando você se esvazia, e permite que a dança tome conta de você, até o último fio de cabelo, e transborde através dos seus movimentos"
(Maryah Nogueira)
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