quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Diva do Mês

     Kilma Farias 


Sempre tentei entender o significado das palavras: assinatura na dança e identidade artística....por mais que me explicassem eu não entendia REALMENTE o que estas duas palavras queriam "dizer" neste mundo da dança....Pois foi em uma das minhas andanças pela net,me deparo com este video:



Depois de assistir sem um piscar de olhos,fiquei tentando entender "o que é isso?"...Descobri então o Tribal Brasil,conheci o trabalho de Kilma Farias,entendi o que significa ser autêntico/original na dança,assinatura e identidade dançante ...O que mais temos visto por ai nestes tempos é "o tudo igual" na dança árabe,bailarinas dançando igualzinho cópias e clones, e ver um trabalho como o de Kilma Farias (até para alguém como eu,que não gosto muito do tribal) é de encher os olhos e ver que existe sim bailarina que CRIAM.... 

Eu mesma perguntei a Kilma Farias: 


COMO SURGIU O TRIBAL BRASIL NA SUA VIDA DE BAILARINA?

Kilma Farias: O Tribal Brasil veio de uma necessidade de estudar e  unir o Tribal com as danças populares e afrobrasileiras.Eu já estudava a dança do Ventre desde 2000 e sempre fui curiosa com as nossas danças típicas. 
O que fiz foi iniciar um estudo comparativo de ritmos e dança e formatar o Tribal Brasil.
Hoje o estilo está em sistematização, já temos DVD lançado pelo Ventreoteca Shimmie onde o estilo é abordado e diversas publicações em revistas nacionais e internacionais.
A Cia Lunay, grupo que dirijo, trabalha hoje tanto com o Tribal Fusion, ATS e Tribal Brasil, sendo este último o nosso carro chefe.
Iniciamos em 2005 a formatação do Tribal Brasil e continuamos em construção do mesmo


 


 
 
                                 

Kilma Farias  é paraibana, iniciou seus estudos com danças orientais no ano 2000, é bailarina reconhecida Bele Fusco, professora de Ventre e Tribal com DRT, diretora da Cia Lunay, proprietária do Studio Lunay, colunista da Revista Shimmie, uma das idealizadoras do projeto Caravana Tribal Nordeste.

Realiza pesquisa constante juntamente com o percussionista João Cassiano, na área da musicalidade afro-brasileira aplicada ao Tribal.

Formada em Comunicação Social-jornalismo (UFPB), Kilma publicou, em 2004 pela Editora Universitária, o livro Dança do Ventre, da Energia ao Movimento.

Kilma estudou com nomes internacionais como Unmata (CA), Jonh Compton (CA), Dalia Carella (NY), Megha Gavin (AL), Tjarda (Holanda), Anasma (NY), Yumi e Masami (Japão), Aepril (MA), Veena e Neena (Índia), Sharon Kihara (NY), Mardi Love (NY), Ariellah (NY), Petite Jamila (NY), Moria Chappell (NY), Arish Lam (PR), Shakra (DC), Serpentine (CA), Myra Krien (NM), Yasmeen (FL), Artemis Mourat (MD), entre outros.

Em 2006, introduziu o Estilo Tribal em Buenos Aires /Argentina, a convite da mestra Rita Andriossi, ministrando 2 workshops para professores.

Em 2007, foi capa do CD Nomad Club, coletânea para Fusão e Tribal, em Tokyo/Japão.
Em 2009, lançou seu 1º DVD de vídeo aula de Tribal Fusion com a participação de Cassiano e DJ Chico Correa.

Participa, juntamente com a Cia Lunay de apresentações em todo o Brasil a exemplo do Tribal y Fusion, Tribal Show ABC, Rio Orient, Raks On Fire, Bahia Tribal, Encontro Internacional de Dança do Recife, Universo Parallelo, entre outros.

Em 2010 ministrou dois workshops de Tribal Brasil no evento Spirit of The Tribes, na Florida (EUA), em maio de 2010, onde fez diversas apresentações solo e com a banda Danyavaad (CA). Neste ano também fundou a Caravana Tribal Nordeste, juntamente com a Cia Lunay, Kairós(BA), Xamã (RN) e Aquarius (PE). Evento que visa difundir o estilo Tribal Brasil.
Coreógrafa do Dancers South America, primeiro grupo de Ventre e Tribal da América Latina que fez sua estréia no show do Bellydance Superstars no Brasil em setembro de 2010.
Em outubro, produziu grande evento com a participação de Sharon Kihara (EUA) em João Pessoa-PB com realização da Bele Fusco (SP). Recentemente foi convidada a ministrar workshops no Peru, Argentina, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Bahia.

  


 


  



Maryah Nogueira

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