sábado, 28 de julho de 2012

Folclore Árabe parte II

A dança árabe é fonte de estudos inesgotáveis.Tantos temas,modalidades,curiosidades que parecem não ter fim...O tema folclore na dança árabe começou a ser publicado aqui no blog anteriormente quando tratamos das diferenças entre o dabke tradicional e moderno,said e tahtib:http://estudiodedancaannapaulla.blogspot.com.br/2012/06/folclore-arabe-parte-i.html

Para dar continuidade ao tema,hoje vamos falar um pouco sobre o Shaabi(que pode ter algumas semelhanças a primeira vista mas nada tem a ver com o Baladi,mas vamos tratar sim deste tema em outro post)                  

Shaabi

Em alguns post's, nós buscamos orientação de como tratar certos assuntos aqui públicados diretamente com pessoas que entendam verdadeiramente do assunto,estudiosos e pesquisadores.Contamos com a colaboração da bailarina,estudiosa e  pesquisadora: Faridah Mahaila,que já elaborou texto sobre o mesmo tema para outros blogs e em breve estara tratando do tema no programa Questão de mulher na TV Orkut:(www.tvorkut.com.br)  http://www.youtube.com/user/netesalmah?feature=results_main
 " As informações contidas aqui são fruto de pesquisa pessoal, e de conversa com profissionais, como Khaled Emam, Hayat El Helwa, Lulu Brasil, Beatriz Simbiya Ricco, Mileni Nurhan, Claudia Cenci e Giuliana Scorza" -Faridah Mahaila

 
Aqui no Brasil, até a pouco tempo, não se falava muito sobre shaabi... mas ele está entre as bailarinas a muito tempo, e ninguém nem sabia...
Antes de tudo vamos voltar no tempo..
Na década de 70, muita coisa aconteceu no Egito...
- Houve a perda de três cantores amados: Farid Al Atrache, Om Kalthoum e Abdel Halim Hafez, marcando o fim da época de ouro, do amor puro, inatingivel e da sexualidade reprimida.
- Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito, morre. O governo seguinte abre as portas do Egito para o ocidente, havendo maior turismo e fazendo com que o dinheiro fluisse.
- Mobilidade da população rural para o Cairo
- Surgimento das fitas cassetes e aparelhos de som.
Ahmed Adaweya
Ahmed Adaweya
 
Com o dinheiro fluindo, mesmo que pouco, as pessoas da classe trabalhadora puderam comprar aparelhos de som, e com a produção de fitas cassete, tanto caseira como pirata, puderam então sustentar uma voz, chamada “voz do povo”.
O pai do shaabi foi Ahmed Adaweya,  que nos anos 70 começou a cantar regularmente nos clubes em Shariaa al Haram (Pyramids Road). Com raízes baladi, voz rouca, e memoraveis Mawaweel (plural de Mawwal(*)), usou a voz para cantar canções de protesto e várias injustiças sociais. Seu primeiro cassete foi em 71. 
Sua popularidade cresceu e ele vendeu milhares de cassetes. Grandes bailarinas dançaram ao seu lado.. como Zouher Zaki, Fifi Abdo...

        Mas afinal o que é Shaabi?

Shaabi atualmente é a onda no Egito.. está na moda.Toca nas ruas, nos onibus, em casa noturnas, em casamentos, shows... 
“Originalmente no shaabi se usava galabeya. Hoje em dia, com as regras de palco e show mudadas, pode-se também dançar shaabi usando duas peças como figurino.” (Diana Tarkhan - Cairo). Tem quem use também calça jeans. As vezes algumas usam um sapato com salto, mas nada salto super alto e fino e bico finérrimo... lembre-se de averiguar o que pode ter lá ou não.. tem dúvida, não use... não imagine.. aaa eu acho que.. nãooo.. não faça, não use!
Bem eu particularmente uso a galabeya, acho legar quando vamos representar uma cultura e um dança tão “deles”, manter a uma vestimeta mais tradicional.

Cantores populares: Hakim, Shaban Abdul Raheem, Sami Ali, Sahar Hamdy, Saad El Soghayar, Khaled Agag, Hassan El Asmar,  Magdy Talaat and Magdy Shabin, Ameina, Marwa, Baarour.

Ainda hoje em dia há muita repressão no Egito, e muitas vezes músicas shaabi são censuradas nos meios de comunicação. Mas com a pirataria, internet e celular, as musicas são passadas ao publico.
Há tambem, uma enorme quantidade de músicos shaabi, que são conhecidos como DJ Sufi e DJ Mulid. Eles saíram das Mulidas (festas religiosas), e remixaram músicas para a juventude dançar.
Como uma palavra, Shaabi tem múltiplos significados em árabe: "Popular (do povo)" "populares"
A origem literal da palavra Shaabi (Sha'bi) em árabe egípcio é "das pessoas comuns". 
As músicas tem combinações de instrumentos tradicionais e modernos.
Geralmente começa com Mawwal (nem todas). . que pode falar de amor, questões sociais, etc. O Mawwal não tem ritmo, mas pode ser acompanhado ou “respondido” por nai tradicional, acordeon moderno ou saxofone.
Após o Mawwal e antes da canção, a melodia é geralmente um ritmo rápido (ex. Maqsoum)
As músicas são curtas, com linguagem popular e gírias. As letras são bem simples.
Músicas baladis cantadas também são consideradas shaabi (confirmei esta informação com a mestra Hayat el Helwa e com o egipcio Khaled Emam)
Fifi Abdo 

Como uma dança, Shaabi reflete uma expressão verdadeira e autêntica do povo egípcio e seu humor, charme e brincadeira; os movimentos são mais “terra”, sem influencia de giros, nem grandes deslocamentos, passos principalmente com pé no chão, não é uma dança com postura elegante, como por exemplo de Nagwa Fouad, os movimentos são simples, os básicos tradicionais, mas a dança é muito cheia de sentimento e emoção. 
Expressão é característica fundamental, e pode ter alguns gestos relativos a letra da música, principalmente nos shaabis modernos.
A maioria das dançarinas profissionais do Cairo usam este estilo em seus shows, sendo Fifi Abdo sua maior expressão, com sua dança solta e leve, porém "grudada" na terra, sem praticamente nenhuma influência do ballet ou outras danças.
 Como a maioria das dançarinas profissionais do Cairo usam este estilo em seus shows, sendo Fifi Abdo sua maior expressão, com sua dança solta e leve, porém "grudada" na terra, sem praticamente nenhuma influência do ballet ou outras danças.                                                                                                         



Mohamed Shahin
Mohamed Kazafy
Já a algum tempo, alguns bailarinos e coreógrafos egípcios, como Mohamed Shahin e Mohamed Kazafy, dão workshops, onde ensinam coreografias de shaabi, de uma maneira mais estilizada, com poucos giros e poucos deslocamentos ambos bem simples, mas nada que fuga da raiz, e é um pouco mais refinado.
Em sua essência, o shaabi, não é coreografado, é o tipo de dança que quando toca a música o povo levanta e começa a dançar.



Shaabi é sim uma dança pra se dançar em qualquer  lugar.. restaurante, palco, festas, etc.. só tem que se ter o cuidado com a letra, porque alguns shaabis não são pra dançar ou então a letra é meio “pesada”, e sempre lembrar que é dança de raiz, nada de passos que fugam do mais tradicional..  
O que já fica difícil aqui no Brasil, pois a dança aqui foi sendo muito lapidada ao longo dos anos, tem muita influência de ballet e outras danças, ficando então realmente dificil conseguir representar o verdadeiro shaabi, porque não só a música, a roupa e passos né gente.. é toda a ginga, a pegada... e o sentimento...
Como a Farida Fahmy disse em uma entrevista (não é sobre shaabi):"não descaracterize o povo e a cultura em sua essencia, inventando coisas pra dançar".
Pense então no Egito, que além de tudo, o povo sempre teve muita repressão de tudo, e mesmo assim, tem essa alegria de viver, essa vontade de tentar melhorar a realidade, a dança e a música, seriam como uma “libertação”, porque pra eles tem significado real.É toda uma cultura, um povo sofrido, e que tem forças pra viver feliz... pra eles tem significado! e isso tem que ser respeitado!

Espero poder ter ajudado um pouco a entenderem melhor..
Lembre-se sempre.. não é só uma dança e uma música.. é uma cultura e uma história por trás... respeitem isso...não vamos deturpar ainda mais as coisas... né?!

(*) Mawal é uma improvisação do cantor

“MAWWAL = improvisação baladi ou saidi, onde as letras das músicas falam de amor romântico, amizade, modo de vida baladi. No NEO-MAWWAL (Shaabi), as letras são mais explícitas, fala-se da amizade e do modo baladi de viver, mas cantando com modulações de linguagem como sarcasmo, metáforas e ironia.” (mestra Hayat El Helwa)



  


Abaixo um exemplo de como o Shaabi é um dança muio popular:

                                            

Mais informações: https://www.facebook.com/faridahmahaila
                         Texto pesquisa: Faridah Mahaila


Adaptação:Maryah Nogueira
Para acrescentar também mais conhecimentos sobre o tema indico: http://lulushangrilahouse.blogspot.com.br/

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Diva do Mês

Fifi Abdo

"A dança é realmente a coisa que mais amei na vida,ela me deu tudo....."



Egito ainda hoje é um centro que concentra grandes mestres da dança. Não é para menos, afinal o país está na origem da dança e foi o berço de muitas bailarinas. Como reflexo, o chamado “estilo egípcio” é uma referência para as brasileiras, mesmo que não seja a única inspiração.
Falar desta lendária bailarina é emocionante...sua vida,suas polêmicas,sua dança..do que afinal é feita Fifi Abdo a menina baladi da dança árabe? O que mais chama a atenção nesta bailarina é  sua personalidade forte e rebelde, Fifi Abdo interage com a platéia; ela  fala com o público durante seu show. Certifica-se se todos estão prestando atenção.
Seu estilo é mais solto e improvisado, não sabe como fazer coreografia. Afirma que não teve professora que lhe ensinasse passos; cada movimento dela vem de dentro. É muito mais sobre a interpretação da música do que sobre uma apresentação perfeita de combinações de dança – seus movimentos são simples.
Fifi Abdo, cujo sobrenome pode também ser escrito como Abdou ou Abdu, é bailarina, atriz e celebridade egípcia. Possue cerca 1,65m de altura, embora pareça mais alta. Seu nome de batismo é Atiaat. Transformou-se num ícone da raqs sharki (dança do leste).
Conhecida e considerada uma das melhores bailarinas do Egito de todos os tempos. Sua fama já ultrapassou o alto das pirâmides! Uma artista completa, teve em sua juventude uma extrema beleza que sempre soube usar como atributo para conquistar o poder e realizar seus desejos. Fifi Abdo considera a dança como uma arte e uma parte do história do Egito. 






Quando criança, Fifi assistia aos filmes com Tahia Carioca, Naima Akef e Samia Gamal e imitava cada passo delas. Sua favorita era Naima Akef, mas a quem ela muito admira é Tahia Carioca.
O longo caminho entre a bint al baladi (a menina da aldeia na cidade grande) até ser a "rainha da dança oriental" não foi fácil.
Fifi Abdo estava determinada a se tornar uma bailarina. Com doze anos, fugiu de casa com a filha de um vizinho que era uma bailarina de um grupo de folclore. Depois foi empregada doméstica de um músico que descobriu seu talento e iniciou sua carreira. 
Diante da obstinação da filha em dançar, seus pais finalmente cederam a sua resolução e, após Fifi trabalhar com uma trupe por algum tempo, tornou-se solista aos treze anos.
Alta e bem desenvolvida para a sua idade com aparência de modelo, era chamada pelas pessoas de The Filly. Ela passou a dançar em casamentos e a se apresentar em hotéis de cinco estrelas, sempre acompanhada da mãe.
Ela se alfabetizou e aprendeu a ler, a escrever e a falar em inglês. Casou-se seis vezes. A primeira vez foi um casamento arranjado quando tinha 14 anos de idade. Ela tem três filhas: a mais velha já está crescida e casada; Hanadi, a segunda é de seu atual marido e estuda Ciências Políticas na American University of Cairo, e a mais nova é adotada. Houve grande repercurssão dessa adoção, pois anteriormente a criança fora adotada por Tahia Carioca. Com o falecimento de Tahia, a criança, que ainda era um bebê, foi assumida por Fifi. A criança freqüenta a melhor escola que utiliza o inglês no Cairo.Foi ano de 1972 fez sua primeira aparição no cinema como bailarina e atriz.



Fifi tem uma forte personalidade, dentro e fora do palco, a qual lhe legou a reputação de obstinada. Detestada igualmente por milhões que acham seu comportamento provocativo e vulgar, seu trabalho foi considerado controverso e provocante, conduzindo a várias celeumas. Isso fez dela uma das maiores celebridades egípcias. Afinal, se não ousasse, não seria Fifi...
Seu nome é mencionado tanto com relação aos escândalos quanto aos altos faturamentos de seus filmes, peças e vídeos.
Além de bailariana de dança do ventre, a egípcia Fifi Abdo é uma mulher de negócios, bastante rentável por sinal! Ela e seus empresários (possue nada menos que seis) sabem lidar com a mídia. Usam as controvérsias para chamar a atenção, causar comoção e romper convenções, tanto com a mídia quanto com as autoridades. É tudo parte de um jogo. Uma bailarina menos famosa certamente enfrentaria problemas com a polícia moral.
Seu sucesso na mídia fez dela uma das mulheres mais ricas do Cairo. A revista francesa Jeune Afrique revelou que Fifi ganhou cerca de 1,1 milhões de euros entre 1993 e 1996; ela certamente ganhou mais de US$400,000 dólares por ano. Ela possui mais de cinco mil roupas de dança, várias Mercedes e dois apartamentos ao longo do rio Nilo. Ela ainda é conhecida por ajudar os menos afortunados.


  



Filmes:
  • Nour al ayoun (Luz dos olhos dela), escrito por Naguib Mahfouz: Fifi Abdo é uma pobre moça do interior que tenta ser uma bailarina famosa que chama a atenção de um velho homem rico que a ajuda em sua ascensão à fama. Ela quer se vingar dos homens que a trataram injustamente, mas termina se tornando uma grande estrela da dança;
  • El Ferqa 12 (1991): estrelando Hassan Hosny e Fifi Abdo;
  • Al Mazag (1991): dirigido pelo Ali Abd el Khaleq, estrelando Soad Nasr, Ahmed Bedeer, Fifi Abdo, Sanaa Younis, Madiha Kamel e música de Samy Al Hefnawy;
  • El Setat (1992);
  • Al Qatela (1992): dirigido por Enass Al Deghedy, estrelando Hassan Hosny, Farouq al Feshway Eman "Liz Sarkisian" e Fifi Abdu, música de Rageh Dawood: um grande político morre em circunstâncias obscuras e seu assessor decide revelar o crime. O agente de polícia, Hossam, descobre que há diversos crimes similares ocorridos com motivação sexual que levam a crer que o vizinho Ragaa está por trás de tudo;
  • Maganino (1993): com Mahmoud Hemeida (bailarino do Reda Troupe);
  • Qadara (1994): por Adel Al Aasr, música de Samy Noseer;
  • Lilat el qatl (1994);
  • Darbet Gazaa (1995): dirigido por Ashraf Fahmy, produtor Ibrahim el Mashnab, estrelando Fifi Abdo, Wahid Saif, Kamal al Shenawy de, Mahmoud Qabil;
  • Al Sagha (1996): estrelando Fifi Abdo;
  • Zanqit al-Sittat (2000): Comédia, em Zanqit al Sittat (nome de um famoso mercado shaabi de Alexandria), Fifi Abdo faz o mesmo papel de sempre: a mulher forte e sexy que tenta se vingar de todos os homens que cruzam seu caminho. Fifi Abdo aparentemente inconsciente de seus encantos, insiste em fazer o papel de símbolo sexual;
  • Hazemni ya (traduzido como: "Amarre o xale de quadril", "Apronte-se para dançar, papai" ou "Molejo"): pelo produtor Adel Hosni, uma peça de teatro leve agradável. Co-estrelando Mohamed Heneidi. Nesta peça memorável, a heroína (Fifi Abdo) é uma enfermeira mal paga que também dança. Fifi Abdo usa um jaleco branco sem cinto. Sua dança caracterizou-se em amarrar um xale no quadril enquanto se move, daí o título da peça. Há uma outra dança feita sobre cadeiras.
  • Iddala'i ya Dousa (Seja charmosa docinho!): estrelando Fifi Abdo. 



 


Novelas:     
  • Raya wi Iskeena (março de 2005), com Fifi Abdo e Abla Kamel, produzido por Mustafa Muhram: conta a história de duas irmãs que assassinam uma mulher e roubam suas jóias;
  • Ta'r al hub (Pássaro do amor);
  • Souq al khudar (O mercado de verduras): Fifi faz o papel de uma mulher cujo nome é Sabah, que se esforça por abrir seu caminho em uma sociedade dominantemente masculina;
  • Al sit aseelah;
  • Al hakika wal sarab (Verdade e realidade);
  • Al bahth an al hakika (Em busca da verdade).
Bibliografia

*biancaegama.multiply.com/video/item/19 Acesso em: 28/4/2008
*Fifi Abdou: a legend in her own right: interview by Francesca Sullivan (Yasmina). Insight Magazine, Sept. 2000.
*Fifi Abdo: the Egyptian star: an interview with the star. DVD.
*Fifi Abdo at the film festivals.
*Fifi Abdo in Jar el-Qammar Show.
*studioaimy.multiply.com/journal Acesso em: 28/4/2008
*The legends of belly dance (1947-1976). weekly.ahram.org.eg/index.htm [9 artigos]
*www.albawaba.com [79 artigos]
*www.albawaba.com/en/entertainment/163733 Acesso em: 28/4/2008
*www.arabicnews.com/ansub/Daily/Day/970730/1997073004.html Acesso em: 28/4/2008
*www.belly-dance.org/fifi-abdu.html [artigo e lista de suas atuações em filmes - em inglês]
*www.bellydance.be [em francês]
*www.egypttoday.com [interessante história sobre sua peruca ter pegado fogo; referências sobre sua atuação - em inglês]
*www.serpentine.org/yasmin/FifiAbdou.html Acesso em:  28/4/2008
*www.albawaba.com/en/countries/197391 Acesso em: 28/4/2008 



  
Fonte para pesquisa: http://artigos.netsaber.com.br/index.php

Texto:  Poliana Ventura (aluna e bailarina do Estúdio de Danças Anna Paulla)

Post elaborado através do quadro espaço do Leitor
Adaptação: Maryah Nogueira

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O poder da crítica

Fico impressionada como uma crítica pode levantar ou acabar de uma vez com uma pessoa. Tudo depende de pra onde a pessoa vaii levar aquilo. Elogios vão existir mas não podemos suprir nosso ego com ele. Devemos ouvi-lo e guarda-lo mas nunca ir ao extremos de nada, nem dos elogios nem das criticas. Tudo deve ser ouvido com bom senso. Pergunte alguém que gosta de mim o que ela vai dizer e agora pergunte para quem nao gosta?! Mas falando de dança tratamos a critica de maneira diferente...
A critica positiva reforça algo e a negativa serve justamente para mudarmos algo que não esta bom, algo que precisa ser melhorado.Nessa vida de tentar ser a perfeita bailarina você so ganha frustração, precisamos ver a evolução em cada dança. Isso claro se você tem dedicação e correr atras para mudar sua realidade. Nada pode ser feito sem suor e muito trabalho.O que seria do artista sem o público? Mas não adianta não vamos agradar todo mundo. (naotemjeito). Por isso temos que fazer a nossa parte, por nos e pelo público.Não adianta achar que esta tudo lindo porque não esta. A Dança é um buraco que temos que cavar, mas um BEEEEM fundo e quanto mais a tira a terra mais terra temos a tirar. É conhecimento sem fim, aperfeiçoamento sem fim. E conhecimento é algo que ninguém tira de você.
Precisamos buscar pessoas certas, com experiência, competentes para ser avaliada e escutar tudo com o coração aberto. Escutar mais e falar menos ... Lembra dessa? É preciso fazer e sentir a diferença. Filtre tudo e se for preciso começe do zero. Acho que esse é o grande segredo, a cereja do bolo  Não leve nada como verdade absoluta principalmente se tratando de concurso ás vezes o gosto das pessoas pesa mais nessa hora. Um gosta disso outro daquilo, mas não deixa de ser um meio valido de divulgar trabalho. O importante  é que nada seja levado ao extremo. Discernimento e bom senso essas são as palavras.

Enfim busque, estude, pergunte, não tenha medo de não saber, professores existem para isso mesmo, crie, analise, treine, se dedique, faça tudo com amor, coloque seu coração
Cuide, cultive, queira o bem o resto vem. (CFA)
Muita luz e Muita Dança na vida de vocês !
Bjocas
Jéssica Assis