segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Diva da Semana


Nagla Yacoub

O Furacão

Olá meu povo ... Tô aqui de novo... Sei que pareçe meio clichê essas homenagens, mas não posso deixar de falar dessas mulheres encantadoras que me fazem crescer, todo esse é o nosso sincero obrigado a elas. Hoje trazendo para vocês ela Nagla Yacoub LINDAAA ! Ela é uma das poucas que conheci pessoalmente e tive a oportunidade de fazer um Workshop e eu estou de boca aberta ate agora... E extremamente ENCANTADA por ela. Perdidamente apaixonada... Não existem palavras para descrever o ser humano íncrivel que ela é, a alegria que ela tem em dançar... Então o que me resta fazer??? Admirar Admirar Admirar.

                                                      Pequena Biografia

•Pioneirismo e tradiçao em danças Árabes em Uberaba, onde esteve a frente da sua escola por 23 anos como: proprietária,mas sua escola agoraesta dentro do seu coraçao,levando esse amor por onde pasa.- diretora, coordenadora, professora, bailarina e coreografa.

•Divulgadora da cultura Árabe: Nascida e criada nos costumes e tradições Libanesas, onde, com seus pais, iniciou seus estudos em danças.

•Formada em Educaçao Física em 1988 pela Universidade de Uberaba (Uniube)

•Padrao de qualidade Khan El Khalili, onde faz participação especial nas Super Noites do Harém (Jorge Sabongi)

•Marca de exelência no Mercado Persa (maior festival de danças Árabes do mundo realizado em São Paulo) por obter desde 2003 o maior número de premiações e destaques em várias categorias: moderno, solos masculino, feminino, grupos, casais, masculinos, femininos infantil e juvenil, duplas, clássicas, etc.

•Diretora cultural do Clube Sírio Libanes (Uberaba / MG)

•Vários cursos com renomadas bailarinas(os) nacionais e internacionais

•Curso de formação com Lulu Sabongi e outros

Professora formada em Educação Física pela Universidade de Uberaba,há mais de 15 anos se dedica a dança folclórica Árabe e há mais de 10 anos a Dança Oriental.
Foi diretora cultural do Clube Sírio Libanês em Uberaba e uma das principais divulgadoras da cultura no Brasil.
Realizou cursos com professores internacionais como Gamal Seif e Farida Fahmy, fez curso de formação com Lulu Sabongi além de inúmeros workshops com bailarinas renomadas.
Bailarina com Padrão de Qualidade Khan El Khalili, possui o Selo de Excelência Oriente Encanto e Magia devido a diversos prêmios conquistados.
Recebeu de seus pais de origem libanesa, Dadoud Yacoub e Helena Sallum, ensinamentos sobre a cultura e costumes libaneses, criando assim um dos grupos de dança mais conhecidos no Brasil, o grupo Nagla Yacoub / Najum al Fan (As Estrelas da Arte). Este grupo realiza apresentações em diversos eventos, concursos e festivais por todo Brasil.
No Mercado Persa, obtiveram diversas premiações desde sua primeira participação em 2003 por coreografia destaque. Desde então já somam 17 premiações até abril de 2009.
Nagla e seu grupo seguem emocionando e encantando o público de todas as idades divulgando a cultura árabe por onde passa.

                                    (http://www.shangrilahouse.com.br/prof_nagla.html)

Digo e repito quantas vezes forem necessárias Louvada seja a Dança que nos fazem conheçer pessoas MARAVILHOSAS, assim como Nagla. 
Assim que ouvi falar que o Mercado Mineiro de Dança iria trazer Nagla Yacoub para dar um workshop dei um grito : EU QUEROO !!  E vocês acham que ia perder a oportunidade de fazer uma aula com a nossa referência em Folclore mas de forma nenhuma. Mas o melhor que fazer aula com a Nagla é conhecê-la, ela é um ser humano fantástico, com uma história íncrivel de vida. Um exemplo de bailarina e de pessoa.
Ela chegou eu ja estava me trocando e fiquei la observando ate que cheguei perto e perguntei sera que agora eu posso dar um beijo, ela me olhou com aqueles olhos encantadores e disse claro pode beijar, abraçar. Logo depois ela veio ao meu encontro sentou-se do meu lado e começamos a conversar e meu quanta simplicidade, ela foi me contando sua história e eu fiquei ali ouvindo, babando e sem reação, encantada com sua história de vida e pensei : Gente que mulher é essa cheia de garra e vontade, Engraçada, Espontânea... Gente fínissima e profissional da mais pura qualidade. Coreógrafa de Primeira ! Uma arraso! Totalmente ligada a Deus.

Ela inspira e respira alegria e consegue transmitir isso atráves da sua dança. Ela me disse

 uma coisa que vou levar pro resto da vida, o sentimento na dança é essencial.Que rebuscar é importante, ser autêntica, colocar a nossa essência na dança isso sim é importante.

O Workshop foi uma delíciaaa, Nagla dá de 10 á 0 em qualquer uma de nós que estavamos lá ! Ela é simplesmente Brilhante, Dança muitooo! E pareçe nunca se cansar... Um furacão!!! rsrsrs

Ela começou a dançar tecnicamente falando aos 48 anos, filha de libaneses foi criada dentro das tradições e costumes árabes, começou e permaneçe por amor á arte, pelo que pude perceber ela valoriza o ser humano, ela gosta mesmo de ensinar, ela gosta de ver o outro crescer. 

Ai gentee ela é demaiz !

Podem admirar ai:





Linda néh, dá vontade de estar la dançando do lado dela









" Desde que a mulher tenha brilho nos olhos nenhum homem (ser humano) irá reparar que você tem rugas em voltas dos olhos"  ( Nagla Yacoub)



Fotos da Diva














Obrigada pelo carinho atenção e dedicação.

Momentos que jamais serão esquecidos...



(recebendo homenagem após Worshop ministrado no Mercado Mineiro de dança)

Com muito orgulho de conheçer e experimentar... e dizer que sim Nagla Yacoub você é uma Diva ! Que Deus continue abençoando você,sua carreira, seus alunos ! Muitaa Luz ! Muita Dança

Postado e elaborado por Jéssica Assis

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

... Seguir em frente...

Poucas coisas nos fazem querer seguir em frente...
Mas antes de falar sobre isso... Quero agradeçer imensamente o carinho que recebo de cada uma das bailarinas que homenageio aqui no blog, espero que saibam que isso é apenas uma demonstração de carinho e admiração que tenho por cada uma delas, são bailarinas que eu estudo constantemente que acrescentam muito na minha dança e na minha vida e não há e nunca houve interessente algum... É simplesmente para isso agradecê-las de alguma forma por nos agraciar com tanto talento !!! São elas que trazem mais seriedade e profissionalismo pra este nosso meio, que é tão difícil encontrar pessoas do "bem".


Obrigado pelo carinho Nevenka...


Voltando ao assunto...
Esses meses atrás aconteceram tantas coisas que me fizeram pensar em desistir... De verdade... Esse nosso meio é tão dificil, tão cheio de fofocas e invejas, se você que age com a verdade as pessoas ja falam imagina que não age???


É complicado definir quem realmente trabalha com seriedade e respeito... Quem realmente busca a verdade á ser passadaa... E não adianta não entra na minha cabeça as aulas q se preocupam apenas com o trabalho técnico da dança do ventre, pois a nossa dança não envolve so isso, estamos falando de uma Dança milenar, com uma rica e extensa cultura e não podemos "brincar" com isso estamos "mexendo" com algo que não é nosso, devemos é nossa obrigação respeitar e CONHECER sobre aquilo que estamos dançando... Para conseguir trazer toda esse essência para os palcos da vida.
Dança do Ventre não é uma atividade qualquer... e ate quando as pessoa vão tratá-la com falta de respeito, simplesmente visando a sua parte sensual q aos olhos de alguns ja virou ate sexual.... (affee)
Você acha que eu treino 14 horas por semana simplesmente para subir no palco e seduzir???
É definitivamente não isso, se fosse pra isso haveriam maneiras mais fáceis!
Antes de saírem falando de algo, experimentem conhecer e vivenciar isso ! So quem vive sabe...


Dança do Ventre não é so rebolar.... ( Quem disse q a gente faz isso mesmo??) affee !


Enfim vejo tanta coisa por ai que ás vezes me assustoo!!! ée ainda tem coisa que me surpreeende... Mas é a vida... E o tempo, sim o tempo prova quem esta com a verdade.... Pode demorar mas não falha...!!!


Continuarei buscando o melhor sempre !!! Quero e continuarei levando a qualidade e a ética que tanto prezo.
Acredito que a "Bailarina que nada conhece não Dança, apenas se movimenta" ( Luciana Arruda), e vocês o que vocês querem...? Valorizem-seee !


E ai os dias passam... e a cada sorriso que eu vejo em sala de aula, a cada aluna que se dedica, á cada hora que subo no palco e vejo que eu a música se tornam uma so, dos elogios que reçebo... Esqueço todos estes problemas... e vejo que sim vale á pena... (apesar de tudo, apesar da falta de grana, da falta de interesse de outrens, enfim das dificuldades quem permeiam nosso meio que vces bailarinas ja conheçem...)
Vale á pena eu me esforçar, vale a pena cada suor, cada sapatilha furada, cada correria, todo o cansaço, eu não consigo mais separar a dança de mim, não consigo... Já se tornou parte ! E eu não abro mão de nada... E tudo que for pela minha dança eu faço.
Já ouvi várias vezes que não é você quem escolhe a Dança e sim ela que te escolhe ! Pois é cada vez mais acredito nisso !


Aaa desabafeii.... rsrs


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Compartilhando...

 As dimensões do corpo,exclusivamente voltados á dança:







( Maryah Nogueira)

Compartilhando...

Nas minhas andanças pela net ta ai encontrei mais coisas interessantes... Bailar Magazine vale a pena conferir Por isso sou fã de Jade...!
Para maiores informações acessem:
http://www.bailarmagazine.com.br/


 “Ventrevest”




Jade El Jabel
Publicado em outubro 15, 2011 
Jade El Jabel
Jade El Jabel
Um grupo de 10 vestibulandos sentam-se à mesa do bar e fazem um Campeonato de Adivinhação da Tabela Periódica, definindo que o último a acertar paga a conta. A brincadeira dura apenas poucos minutos, pois todos os 10 a sabem de cor. Dá empate técnico, 4 deles demoram o mesmo tempo para lembrar a tabela toda e, portanto, devem pagar a conta. A conta chega: $ 160,00 a serem divididos pelos 4 perdedores e um deles pergunta: – Alguém tem uma calculadora?
É claro que estou aqui para falar de Dança do Ventre e contei esta historinha hipotética para fazer um paralelo com o que pretendo colocar: A atual Dança do Ventre (há exceções, sempre há, muitas, Graças a Deus!) está numa fase “Dança pré-vestibulanda”, onde decoram-se fórmulas e esquecem-se coisas simples, entretanto, fundamentais para o dia a dia de uma bailarina, como divisão (por 4!) na vida de qualquer criatura.
A menina entra para dançar: Linda, bem vestida, com um figurino “recomendado” de Costureira X ou Y, a custo de “Costureira da Moda” ou ainda (pior!) “Condição para ser aceita”. Cabelo e maquiagem impecáveis, sorriso aberto, corpo “dentro dos padrões definidos por sei lá quem”. Tudo que disseram que ela deveria fazer para ser aceita.
Entra no momento certo da música, com muito impacto, gira, sorri, ocupa todo o espaço com uma meia ponta de deixar qualquer Fifi Abdo de queixo caído e então lá vem ele… um violino! Um violino é um instrumento arredondado, pequeno, acinturado, que é tocado coladinho ao corpo, às vezes de olhos fechados o que, traduzindo para “Dançadoventrês”, pede (ou exige?) oitos, redondos, ondulações, movimentos cheios de sinuosidade, sensualidade, poesia e a “Candidata” (ui!) faz… braços! Molduras pré-aprovadas, perfeitas, organizadas. Então, surge um Qanoon, desenhando ondas trêmulas no ar, trêmulos pequeninos, irregulares, que sobem, descem, desaparecem e ressurgem de longas pausas de delicioso silêncio e a candidata… gira, gira, faz cambrés, arabesques, tudo muito lindo, muito limpo e… absolutamente fora do lugar.
Daí “tenque”… Tem que fazer uma cara assim, outra assado, olhar para todos os examinadores, sorrir, agradar, agradecer, seguir as regras, as fórmulas, os Guias… Tem que pular loucamente à simples menção de um Mizmar, porque daí é Saaid, tem que “bater cabeça”, numa simples menção de um “Soud”, porque daí, é Khaligie.
Um rítimo “incidental” é uma citação dentro de uma composição e não uma regra para a bailarina e, na minha opinião, o que quer que ela faça com graça, beleza, verdade e prazer, dentro do tempo, com bom gosto, sim, está certo!
Pergunte em uma sala com 30 brasileiros:
- Qual a diferença de Baião e Xaxado?
- De que região do Brasil vem a Catira?
- Qual é a diferença entre Aboio e Repente?
- O que é síncope?
Destas perguntas depende, um sujeito que se julga “músico brasileiro competente” sê-lo de fato, assim como apreciadores da música brasileira.
Depois que constatarmos que não sabemos, sequer o “mínimo” sobre a nossa própria música, podemos voltar a falar sobre ritmo e composição, mas já me adianto: É de uma prepotência sem precedentes acreditarmos que aqui, do outro lado do Planeta, podemos julgar com absoluta certeza, se um ritmo incidental é um Soud, Aiub, Núbio que têm, entre si a diferença de um Baião e um Xaxado (ambos, nós, ignorantes da música brasileira chamamos de “Forró”, que é, também, uma outra coisa, vem de “For all” – “para todos” em inglês – e trata-se da Festa, é um evento, é uma “Festa for all”.
Informação balsâmica para a sua cara de “?”. Dança do Ventre também é for all!!!
Uma dança com figurino e música árabes que não tem oitos, ondulações, redondos e shimmies é Fusão (ou “Fusion”, como a maioria prefere chamar), não é certo nem errado mas “do Ventre”, sem trabalho de Ventre, não, não é.
Como foi mesmo que isso aconteceu com a gente? Por onde e por que começou? Eu palpito que foram dois eventos paralelos aos “Concursos de Dança do Ventre”:
1 – A Dança do Ventre é difícil, mesmo, demora, às vezes dez anos para estar, realmente, Oriental, então começamos a “comê-la pelas rebarbas”, ensinando braços para a dança, ballet para a dança, leitura musical para a dança, coisas. Coisas em volta da dança.
2 – Fazer aula regular anda meio fora de moda… A menina vem para uma turma ou aula particular e eu pergunto “Quanto tempo de aula você tem?” e, depois de muita enrolação para responder, percebo que ela faz “Workshops de Dança do Ventre há X anos” e aulas particulares com o País inteiro para ser conhecida por bailarinas importantes o que irá, certamente (?), ajudá-la a “Passar no Ventrevest” de sei lá quem.
O tempo médio de Graduação em uma Universidade “quase impossível de entrar” varia de 6 a 10 anos. Ninguém ensinou o que fazer depois de “estar lá”, só aprendemos a “estar”, não aprendemos a ser, nem a aprender, nem a permanecer porque fórmulas servem apenas para isto. Estar. O ser é uma construção pessoal, ser profissional, então, uma outra construção que depende de um pouco de talento e muito esforço, então vem a frustração e a menina bate na minha porta uma vez mais “Eu fiz tudo direitinho! Tenho um guarda-roupa incrível, conheço todas as pessoas que deveria conhecer, fiz os cursos que tinha que fazer e ‘não aconteceu nada’!” e então, me resta a terrível função de comunicar a menina que para ser Bailarina de Dança do Ventre ela precisa aprender a dançar Dança do Ventre e, sim, estas coisas óbvias são as que devem ser repetidas porque são as que esquecemos primeiro, buscando a tal da fórmula que em tantos anos de apaixonado exercício de ensinar Dança do Ventre (17!!!) não há diabo que faça a menina convencer-se disso, por mais que eu diga.
Encerrados os meus argumentos, a contra-argumentação é quase sempre a mesma: “Você é a Jade, você pode se dar ao luxo de fazer o que quiser!”, lá vem mais uma informação-bálsamo: É o contrário, Bailarina!!! É justamente o contrário: Foi somente por fazer o que quero – e estudo, e acredito, seguindo o exemplo de algumas das maiores bailarinas do mundo – que eu cheguei até aqui.
Vai pro espelho, Bailarina! Pegue esse tempo de discussão de fórmulas, tome um banho bem gostoso, cuide da sua pele, faça muito carinho em você mesma, coloque uma roupa confortável, faça um chá de frutas vermelhas e vai ver a Fifi Abdo dançar…
É pra você, pra mim, pra Fifi, é for all!
Jade El Jabel
www.jadedancadoventre.com.br


Postado por Jéssica Assis

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Diva da Semana


Nevenka Garcia

 Sensibilade e Leveza

Oláa , quanto tempo não? Tô de volta ! 

Boom...cá estou pra falar de mais uma das nossas Divas, e claro hoje nada mais nada menos que ela Nevenka, a belíssima Nevenka Garcia.

Bailarina profissional, dedica a Dança do Ventre desde 1995, tem como formação acadêmica o Estudo de Expressão Corporal na USP.


 Estudou em diversas escolas renomadas em Dança Contemporânea, Jazz e técnicas de improvisação, Dança de Salão.O que lhe proporcionou o perfeito controle, graciosidade e leveza dos movimentos. 
Bailarina Noites no Harém da Casa de Chá Egípcia Khan el Khalili de São Paulo


Desde a primera vez q a vi claro me apaixonei, e tem como não se apaixonar? Por tanta beleza, simpatia e talento que ela tem de sobra? Impossível não se apaixonar.

Tão intensa, tão leve, eu sou apaixonada pela expressão dela.
Nevenka, dispensa qualquer tipo de comentário!!!

 Ela é a delicadeza, elegância em pessoa,seus tremidos,

 suas ondulações lindaas. e os trabalhos de pernas, pontas,

 perfeitos!!!

Eu sou completamente encantada pela dança dela e espero

que vocês gostem também ...

Pode babar ai:














Fotos da Diva 





















Á ela todo o sucesso do mundoo !!! Que Deus continue abençoando a vida e os caminhos! Com muito orgulho de dizer que sim Ela é uma Diva.

Postado e elaborado por Jéssica Assis



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Diva da Semana

         Jade El Jabel


 
Ela mais parece um furacão de madeixas ruivas deslizando sobre o palco....podemos considerá-la nossa Dina ou Randal Kamel versão Made in Brasil.
Jade "El Jabel" Pereira iniciou seu caminho dentro das Artes há ainda na juventude, começando pela Música. Em 1984, foi ganhadora de um Festival de Música do Colégio onde estudava, o que a estimulou a entrar para a carreira artística, entrando para um Conservatório e, posteriormente, aulas particulares de Piano Clássico e Canto, o que perdurou por toda sua adolescência. Nessa época, começava também a escrever músicas, poesias e contos curtos.
Durante a adolescência, como era comum às meninas da idade, naquela época, fez aulas de jazz, Ginástica Rítmica, mas, àquela altura, aproximadamente aos 20 anos, ingressando na Faculdade de Letras, seu interesse foi todo tomado pela Literatura e, acostumada a relatar tudo o que via e vivia em  diários, desde a infância, começou a ler e a escrever compulsivamente, até seu encontro com a Dança do Ventre, que veio a acontecer em 1991, já na Khan El Khalili (Casa de Chá egípcia) onde foi aluna até 1994 e trabalha como bailarina até os dias de hoje.
O Sobrenome "El Jabel", foi dado por um Senhor Egípcio, amigo do proprietário da Khan El Khalili, Jorge Sabongi que viu Jade por fotos, e significa "A Montanha", uma referência da figura "forte" passada pelas fotos.

 
                                    


Durante o período de 1996 a 2002, aproximadamente, escreveu um livro, uma coletânea de contos, todos baseados em histórias reais, que foi organizado, revisado pela própria Jade e jamais foi publicado. De acordo com ela "o livro envelheceu, mas talvez um dia, seja publicado".
Este livro, apelidado de “É tudo quase verdade”, bem como toda sua produção literária foi armazenada como acervo pessoal ou descartada, até ser convidada por três diferentes revistas do ramo das artes, duas para as quais escreve até hoje, Revista “Das Arábias” (www.dasarabeas.com.br) e para a Revista “Bailar” online (www.bailaronline.com.br)
Em 1998, por indicação de uma amiga, Jade conheceu um "Novo Mundo chamado Áudio". Uma paixão novinha em folha, que, mais tarde, em 2000 passou a ser mais uma profissão. Jade trabalhou como Engenheira de Masterização de 2000 a 2007, tendo, nesse período, em contato com vários artistas de renome, ampliado seu conhecimento sobre música. Através destes contatos, freqüentou estúdios, ensaios e shows de grandes nomes da música brasileira.


Em 2001, inspirada pela visão da obra, "Danae" (de Gustave Klimt) começa um caminho auto didata pelas Artes Plásticas. Hoje, alguns anos e poucas aulas práticas depois, tem um conjunto de, aproximadamente, 40 Obras, entre desenhos, telas a óleo e telas feitas com técnica mista (do início de sua produção, onde podem ser encontrados os mais variados materiais, até esmalte para unhas e maquiagem). Em viagem a trabalho a Paris, conheceu o Louvre e, diante da “Vênus” pela primeira vez, diz “É isso!” e, em março de 2010 começa a esculpir - terracota. Três de suas peças fazem parte da exposição “Querida Anima,” na Livraria Cultura do Shopping Bourbon em São Paulo, em novembro de 2010.





Quando iniciou seus estudos na Dança do Ventre, fez também aulas de ballet clássico e moderno, por orientação de sua então professora, Layla, e aulas de língua árabe para, em contato mais profundo com a música, poder aprimorara sua interpretação ao dançar.

Em São Paulo, além das diversas casas que já se apresentou, neste momento, apresenta-se em São Paulo, mensalmente, com Banda Árabe no Alibabar (www.alibabar.com.br) com Jihad Ismaili e Banda (duas franquias em regiões diferentes de São Paulo) e Maeva (www.maevva.com.br ) com Tony Mouzayek e Banda. Participa anualmente do FIEL (Festival Internacional das Escolas Luxor) ao lado de grandes nomes da Dança do Ventre Internacional (www.luxordancadoventre.com.br), além da Khan El Khalili – Casa de Chá Egípcia (www.khanelkhalili.com.br).

Em 2005 foi para o Cairo, onde passou um mês em "incursão antropológica" de acordo com ela, onde fez também cursos de especialização, sendo elogiada (como aluna e bailarina) por grandes nomes da Dança do Ventre no Egito e no Mundo. Em 2006, voltou ao Cairo e fez uma “imersão em Língua e Cultura Árabe”, tendo vivido por algumas semanas junto a uma família egípcia, fazendo duas horas de aula por dia, além de, novamente, participar do “Winter´s Masters Festival”, organizado por Haqia Hassan. Neste Festival, além de aulas com Grandes Mestres da Dança do Ventre, apresentou-se na Festa de Encerramento do Evento, a convite da própria Haqia.



No ano de 2007, Tony Mouzayek produziu o DVD didático: “Jade El Jabel - Interpretando Oum Kalsoun”, (Cantora, Diva e musa inspiradora de muitas bailarinas) e também produziu seu primeiro espetáculo: “Faces do Oriente”, com grande sucesso. Ainda em 2007, começa a tomar corpo, espontaneamente, sua Companhia de Dança, mais tarde batizada de “Dumuaini”, sediada em 2009 na Vila Mariana, onde também ministra aulas para grupos amadores e profissionais, aulas particulares, grupos de estudo, orientação para professoras e ensaios para as apresentações da Companhia. Nos anos seguintes, produziu outros quatro espetáculos (todos lotados até o último ingresso!), “Celebração” em 2008 e “Projeto Lua Nova” Edições I, II e III, em 2009 e 2010 com participação de grandes nomes da Dança e Música Árabe no Brasil. Voltou ao Cairo anualmente, sendo, a cada ano mais reconhecida no Mercado Internacional, deu aulas e realizou Shows em diversos países como Alemanha, França, Bélgica, Holanda e Egito, nos anos de 2006 a 2010.

Em 2009, em Paris, a convite da cineasta brasileira Poliana Moura, então residente em Paris, filmou o documentário “Dançando em francês”, que fala da  aventura inusitada de uma bailarina brasileira, dando aulas e dançando uma dança oriental em Paris.

De janeiro a abril de 2011, vive no Cairo para aprimoramento em Língua Árabe e estudo de Caligrafia artística. 

 






Fonte: www.jadedancadoventre.com.br


(Maryah Nogueira)